Um Olhar Crônico Esportivo

Um espaço para textos e comentários sobre esportes.

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sábado, maio 24, 2008

Sabatinas de (quase) final de maio


A vida segue no São Paulo

Tinha previsto ir assistir ao treino do São Paulo hoje, no CT, mas não foi possível.

Uma pena, pois, como fiquei sabendo, o clima estava excelente em todos os sentidos, tanto o meteorológico como no campo. A equipe treinou bem, com disposição, e isso é, no momento, o mais importante.

O jogo do São Paulo amanhã será duro, o Coritiba está muito bem armado pelo Dorival, que conhece muito bem o São Paulo e, principalmente, Muricy, de quem foi assistente. Mesmo com dois desfalques na equipe, Dorival disse que não vai jogar atrás, apenas esperando pelo São Paulo, mas vai para o ataque, com um atacante entrando no lugar do terceiro-zagueiro, cabendo a um dos volantes uma função mais defensiva, às vezes como um terceiro-zagueiro – como, aliás, faz Muricy com Zé Luiz ou Richarlyson (em 2007) em muitos jogos.

Foi mesmo uma pena não ter ido ao CT, pois o João Paulo e o Marco Aurélio estavam por lá, ambos de bom humor. Ninguém, naturalmente, falou nada, ninguém soltou nenhuma “bomba”, apenas confirmaram o que já se sabe: o clube procura reforços, dificilmente no Brasil. Os mais prováveis estão na Europa, mas ainda é cedo para falar alguma coisa.

O lance curioso de hoje foi a presença da família Bonner assistindo ao treino: William, Fátima e os três filhos, todos uniformizados, exceto a Fátima. Pediram as assinaturas de alguns jogadores em suas camisas, mas em troca o casal teve que assinar as camisas dos jogadores.



Edmilson solta o verbo – de novo

Em sua despedida do Barça (terminou seu contrato e está indo para o Villareal), Edmilson, em excelente entrevista ao repórter Jamil Chade, correspondente do “O Estado de S.Paulo” na Europa, reafirmou, na prática, o que já dissera há alguns meses e foi motivo de severas críticas a ele, dentro e fora do elenco, sobre a falta de comprometimento da equipe e o excesso de festas.

Um dos dados mais impressionantes sobre esse time, ora em processo de desmanche, é o número de divórcios dentro do elenco: nada menos que 8 em menos de dois anos.

A seguir, a transcrição de parte da matéria:


''Ronaldinho tem de mudar a atitude''

Edmilson deixou ontem o Barcelona, mas não saiu do clube sem dar um alerta: Ronaldinho Gaúcho precisa mudar de vida para voltar a jogar. Na cidade há consenso de que o problema do astro brasileiro não é uma lesão renitente, mas seu comportamento fora de campo. As declarações do volante, que se transferiu para o Villarreal, são diretas. "Tentei falar com ele várias vezes a respeito", confirmou. "Mas a realidade é que não adianta querermos que mude, se ele não quiser. E ele não quer", afirmou, ontem, Edmilson em entrevista coletiva que marcou sua despedida do clube. "Tudo depende dele para que saia disso. Vive o momento mais difícil de sua carreira, mas precisa saber se recuperar."

Edmilson, que se projetou no São Paulo, provocou polêmica recentemente ao chamar alguns colegas do Barça de "ovelhas negras". Ontem, chorou ao lembrar do episódio, mas confirmou sua opinião em relação aos craques do time. "Há estrelas que acham que não precisam sofrer em campo. A vida não é assim", disse o volante ao Estado.

Em Barcelona, as noitadas de Ronaldinho Gaúcho se transformaram em lendas urbanas. O fato, segundo um jogador do clube, é que Ronaldinho saiu de controle. E levou junto "metade" do time. Em apenas dois anos, oito jogadores do Barça se divorciaram. "Essa cidade é uma perdição", afirmou esse atleta, que preferiu manter o nome em sigilo. "Ronaldinho ainda pode dar muito e é um patrimônio do Barcelona", reforça Edmilson. "O importante é que precisa mudar. Todos sabemos que, para voltar a fazer no campo o mesmo de antes, precisa mudar sua forma de ser."

A íntegra dessa matéria está aqui.

Muitos acreditam que, indo para o Milan, Ronaldinho tomará jeito na vida.

Pode ser.

Pode ser que sim.

Pode ser que não.

Agora, só vendo para acreditar.



Massa é o cara!

Brilhante, simplesmente!

Além de não ter ido ao treino do São Paulo, perdi o treino da Formula 1, em Mônaco.

E perdi – ó céus, ó vida, ó azar... como dizia Hardy, a hiena – a fantástica volta final de Felipe, no fechamento do treino, até então dominado por Raikkonen, seguido por Hamilton.

Bruno Senna venceu a prova da GP2 ontem, para alegria dos fãs de seu tio – esse blogueiro entre eles. De Ayrton, Bruno, pelo que pude acompanhar, só tem o sobrenome e a paixão pela velocidade, mas não deixa de ser legal ver um Senna vencendo em Mônaco,novamente.

A manhã desse domingão promete.

Uma vitória de Felipe irá, simplesmente, botar fogo no campeonato.



CBF leva...

... mas, como de hábito, não paga.

Adriano tinha sido convocado para os dois jogos pela Eliminatória, ficando fora dos caça-níqueis dos Estados Unidos – ops, desculpem, dos amistosos que serão disputados em território americano contra não sei quem e contra sei lá quem.

Com a desclassificação do São Paulo na Libertadores, Dunga, o treinador de Ricardo Teixeira, convocou-o, também, para os caça-dólares.

Tudo muito bonito, mas na prática significa que ele ficará quase um mês indisponível para o São Paulo, clube que o mantém sob contrato até 10 de julho, e que terá de pagar seu salário integralmente.

A dívida da CBF com o clube, com essa convocação, deverá aproximar-se muito do valor de cinco milhões de reais. “De bem” com a CBF visando a 2014, a direção do São Paulo parou de cobrar por essa dívida.



Não esqueçam o mercúrio-cromo

O jogo do São Paulo contra o Coritiba será aquele típico para “curar ferida” – ou deixá-la “arruinada”.

Não menos típico será Flamengo x Internacional, ambos igualmente cheios de feridas para serem curadas.

O empate será um bálsamo bem-vindo, pensando em gregos e troianos ao mesmo tempo, digo, rubro-negros e colorados.

Vai faltar mercúrio ou mertiolate ou qualquer coisa parecida.

Com tanto vermelho nos três uniformes, as pinceladas de mercúrio ou iodo passarão despercebidas.


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quarta-feira, maio 21, 2008

Ao Vencedor, 106 milhões de euros


Esse é o valor, ou o impacto positivo, numa linguagem mais elegante e ampla, que o vencedor do jogo de hoje em Moscou (nesse momento ainda em 1x1) vai ganhar na próxima temporada, que começará em agosto.

Esse número foi levantado em estudo patrocinado pela MasterCard e realizado pelo Professor Simon Chadwick, Director of Coventry University's Centre of the International Business of Sport.

Segundo o Prof. Chadwick, estão aqui incluídos prêmios em dinheiro, acordos de patrocínios, direitos de TV, aumento de vendas nos tickets para a próxima temporada e também a valorização do elenco. A esse valor deve-se somar, ainda, 30 milhões de libras, o equivalente a 38 milhões de euros (99 milhões de reais), que cada um dos dois finalistas já amealhou no decorrer dessa edição da Champions League. Ou seja, o impacto positivo do vencedor atingirá a bagatela de 144 milhões de euros. Em dinheiro brasileiro, para podermos entender um pouco melhor (será?), nada menos que 374 milhões de reais.

Para um melhor comparativo, São Paulo, Corinthians, Flamengo, Palmeiras, Santos e Fluminense tiveram uma receita total de 311 milhões de reais em 2007, considerando as receitas operacionais sem as transferências de atletas (ver post nesse Olhar Crônico Esportivo do dia 5 desse mês).

O impacto positivo sobre as receitas do vencedor, sozinho, será 20% maior que essas receitas de seis dos maiores clubes brasileiros.

Mesmo que todo esse valor não se realize, considerando valorização do elenco, ainda assim os números continuam impressionantes.

O estudo mostra, ainda, que houve um crescimento de 28% sobre o valor encontrado em 2007 para o Milan, que teve um impacto positivo calculado em 67 milhões de libras, ou 84 milhões de euros.

Também as cidades-sede dos jogos beneficiaram-se com a decisão do torneio continental. Enquanto Atenas teve um ganho financeiro pouco superior a 22 milhões de euros com a final, para Moscou a previsão é de nada menos que 44 milhões de euros, simplesmente o dobro.

Tal como o cálculo feito para São Paulo, com o GP Brasil de Formula 1, esse valor inclui as despesas com hotéis, bares, restaurantes, transporte, impostos e tudo o mais que os turistas gastam ou acrescentam à economia local, direta e indiretamente.

O Prof. Chadwick diz, também, que o impacto positivo para as contas do perdedor não fica muito longe do número do vencedor, o que, segundo ele, eleva o total de ganhos proporcionados pela Champions League aos seus finalistas e à cidade-sede à fantástica soma de 262 milhões de euros ou mais de 400 milhões de dólares, valor que só encontra comparativo com a SuperBowl americana.

O MasterCard é o patrocinador official da UEFA Champions League desde 1994.


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segunda-feira, maio 19, 2008

Rio de Janeiro, Mississipi e arbitragem

Diga em voz alta:

Um Mississipi.

Diga novamente, sem titubear ou pensar.

Meio chato, né?

Então, diga em voz alta, ou melhor, no volume normal de conversa:

Rio de Janeiro

Repita, por favor...

Pronto. Um Mississipi e Rio de Janeiro têm, milésimos a mais, milésimos a menos, a duração de um segundo.

Um segundo ou 1 segundo.

Diga de novo, qualquer das duas.

Agora, pegue uma fita ou um dvc ou um jogo no televisor...

Opa, foi falta!

Volte a fita ou o dvd até um pouco antes do lance em questão.

No momento X do lance, diga Rio de Janeiro.

Demorou, não demorou?

Você acaba de descobrir que o árbitro tem apenas e tão somente uma fração de segundo, talvez um décimo, talvez dois décimos, para processar o lance todo em sua mente e apitar. Porque se ele não apitar em menos de meio segundo – a metade do tempo que você gasta para falar Rio de Janeiro – ele já complicou e se complicou. Situação similar ocorre com o bandeira, naturalmente.

Vamos lá, você já está craque, espere o próximo lance e diga Rio de Janeiro e imagine-se no campo apitando a falta no final dessa eternidade de um segundo.

É assim que é, o árbitro vê alguma coisa e age. Quanto mais novo, mais ele hesitará e mais ele errará. Quanto mais experiente, mais seguro ele estará do que enxerga e apitará. Mesmo assim, ele errará. Mas também acertará, é claro, na maioria das vezes.

Árbitro não pensa, apita.

Ou não, como diria o amigo Ricardo CRF citando Caetano Veloso.


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Por Mexicanos e Americanos

Esse texto foi escrito para o Jogo Aberto, o blog do Lédio Carmona, onde foi publicado no sábado, dia 17 último com o título The Columbus Crew.

Trata-se de uma réplica, chamemos assim, a um post do próprio Lédio sobre a Copa Santander Libertadores 2008 e a ascensão de dois times mexicanos – América e Atlas – que, dependendo dos resultados, farão uma semi-final da Copa. Ou seja, teríamos, portanto, um time mexicano na final.

Isso acontecendo, independentemente da colocação desse time, o segundo jogo seria realizado, necessariamente, de acordo com o regulamento, na casa de seu adversário, um time sul-americano, que já seria, de antemão, o representante do continente no Mundial de Clubes da FIFA. Porque o regulamento da Copa Libertadores é claro e nítido desde o primeiro ano em que os mexicanos passaram a disputá-la: o representante da CONMEBOL ao antigo Torneio Intercontinental e ao novo Mundial de Clubes, será, sempre, o clube sul-americano melhor colocado na Copa Libertadores.

Aos que já o conhecem: publico-o aqui em especial para os leitores que não o leram no Jogo Aberto.

Por Mexicanos e Americanos, sem mudanças


FIFA

Asian Football Confederation

Confédération Africaine de Football

Confederation of North, Central American and Caribbean Association Football

Confederación Sudamericana de Fútbol

Oceania Football Confederation

Union des Associations Européennes de Football

Essa é a estrutura em que é dividido o futebol mundial, tendo a FIFA como órgão máximo e uma confederação para cada continente.

Cada confederação é um mundo à parte, um reino independente, dentro de certos parâmetros. Todos, com certeza, sabem disso, mas não custa relembrar.

Essa é a divisão formal, política, econômica do futebol.

Essa é, em síntese, a divisão do poder.

Todas as confederações têm o mesmo peso e importância na mesa de negociações.

A OFC vale o mesmo que a UEFA.

A CONCACAF vale o mesmo que a CONMEBOL.

Bem sabemos que na prática a teoria é outra, mas no mundo formal dos acordos e da ordenação de tudo que diz respeito ao futebol, é assim que é e é bom que assim seja.

Certo ou errado, de alguma maneira as sociedades precisam se organizar.

O futebol está alicerçado em símbolos desde seu princípio, e símbolos estão e sempre estiveram ligados à representação do poder e do território. Quando uma pessoa é investida num cargo de governo ou na direção de uma agremiação esportiva, por mais diferente que ela pense, por menos valor que ela dê a coisas desse tipo, o exercício do cargo acaba agregando alguns valores e necessidades, se não às crenças, com certeza à prática dessa pessoa.

As competições FIFA, a mais importante das quais é a Copa do Mundo, são guiadas e criadas tendo em vista a isonomia de todas as confederações. Da mesma forma isso acontece com o Campeonato Mundial de Clubes. No mundo das leis, no mundo formal, vale a máxima de direitos iguais para todos.

Mesmo antes de sua criação, quando tudo que tínhamos era a disputa, oficialmente, da Copa Intercontinental, a CONMEBOL, bem como a UEFA, já eram ciosas na defesa de seus interesses. E quais são os interesses de uma e de outra? São os interesses de seus associados.

O futebol mexicano ligou-se ao futebol sul-americano por interesses mútuos, mas que foram, inicialmente, muito maiores dos mexicanos, todos eles interesses de caráter técnico: os mexicanos, podemos dizer com pouco ou até nenhum exagero, queriam aprender a jogar o esporte bretão que consagrou Cabañas. O fato da seleção mexicana ter evoluído no ranking mundial e ser hoje considerada uma seleção de bom nível, ocorre de forma simultânea com sua entrada na Copa América e o ingresso dos clubes mexicanos na disputa da Copa Libertadores. Dessa forma, os confrontos contra equipes e seleções de países com pouca ou nenhuma expressão futebolística da América Central e Caribe, foram substituídos por disputas muito mais duras no seio da Libertadores, principalmente, e depois também na Copa Sul-Americana. Esses fatos não são apenas coincidências, há entre eles íntimas relações de causa e efeito, que não são totais, mas respondem, em minha opinião, por parcela significativa desse desenvolvimento. Portanto, aos mexicanos interessou, desde sempre, a associação ao futebol da América do Sul.

Da mesma forma, mas em menor intensidade num primeiro momento, interessou também à América do Sul ligar-se ao México, mais por motivos políticos do que econômicos. Num segundo momento, porém, e esse está ligado de forma clara à integração econômica com Estados Unidos e Canadá através do NAFTA, o México literalmente explodiu economicamente, crescendo numa velocidade muito superior a de todos os países sul-americanos. Em poucos anos o PIB mexicano ultrapassou o brasileiro. Nos últimos três anos, muito mais por motivos cambiais que propriamente econômicos, o PIB brasileiro voltou a ser maior que o mexicano. Isso, porém, nem é tão importante, pois o tamanho do mercado mexicano já é gigantesco o bastante para torná-lo extremamente atraente. Portanto, econômica e financeiramente, hoje interessa muito à Sudamericana estar ligada ao México.

Vou mais longe: em 2007 o Dallas disputou a Copa Sul-Americana. Nesse ano será outro, ainda não sei qual, mas teremos novamente um time da MLS – Major League Soccer – na nossa Copinha. A MLS está crescendo, e breve deverá ter 16 ou 18 clubes filiados, dois dos quais do Canadá (um em fase de ingresso). Talvez em 2010 – mas por mim seria já, ou até mesmo antes, em 2006 ou 2007 – teremos pelo menos dois times da MLS disputando a Copa Libertadores.

Isto não é informação de cocheira, não é inside information, é apenas a minha opinião e previsão baseadas no que conheço e tenho lido a respeito do futebol nas Américas.

Porque o Banco Santander investe tanto na Copa Santander Libertadores?

Em parte porque o banco tem no México sua maior operação latino-americana depois do Brasil. Da mesma forma, esse mercado ampliado é o que mantém a Toyota e motiva o VISA, outros patrocinadores de La Copa.

A satisfação dos clubes brasileiros e argentinos com a disputa daCopa Libertadores tem sua razão maior de ser nos ganhos que ela proporciona e que, estou certo, ainda têm muito a crescer. Quando falamos em México, falamos em agregar um mercado consumidor ligado a um PIB de 1,2 trilhão de dólares. E agora começamos a falar no mercado latino dentro dos Estados Unidos, um mercado que, sozinho, é maior que a soma de todos os países sul-americanos.

O caminho da integração é irreversível

Igualmente irreversível é que a CONMEBOL e a CONCACAF jamais abrirão mão de ter seus campeões a representá-las no Mundial de Clubes. A possibilidade de um time de outra confederação representar a CONMEBOL é nula. É um conjunto vazio, matematicamente falando.

Isso é sabido por todos desde sempre. Essa regra pétrea, imutável, foi estabelecida como condição sine qua non para que os mexicanos, e brevemente os americanos, disputassem a Libertadores. É algo sobre o qual não há discussão possível, algo como querer discutir a Lei da Gravidade. Os mexicanos aceitaram e aceitam plenamente essas condições, bem como a de que todo jogo final das Copas seja disputado em território sul-americano, porque para eles disputar esses torneios contra equipes sul-americanas é uma excelente forma de desenvolver seu futebol. Eles em nada são prejudicados, assim como os americanos futuramente, porque disputam a indicação para o Mundial de Clubes através de outra competição. Ninguém é prejudicado, portanto, numa análise fria da situação.

Em suma, a situação tal como é hoje, é atraente para todos os envolvidos, cada qual com seus motivos.

Nenhum centro de poder abre mão de seu sangue vital.

O poder não se transfere, o poder não se dá, o poder é sempre conquistado e defendido com unhas e dentes.

Essas regras são universais, atemporais, extremamente básicas.

Eu, particularmente, sou favorável e, dentro de minhas limitações, escrevo a favor da integração e da entrada dos americanos, dentro das regras do jogo tal como ele é jogado.

Ao menos por enquanto, estamos numa situação winning-winning, ou seja, onde os dois lados ganham e ninguém perde.


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