Um Olhar Crônico Esportivo

Um espaço para textos e comentários sobre esportes.

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sábado, outubro 07, 2006

Nilmar 0 x Ultimatum 4


Se não perdi a conta, esse é o placar, ou placard, ou score, na disputa entre Nilmar e as tentativas para mantê-lo no Corinthians. Esse placar não inclui o resultado da disputa anterior, com os muitos ultimatos do Lyon para o conglomerado MSI/Corinthians, que no caso deve ter sido algo como Lyon 7 x 0 Ultimátum...

Bom, pensando bem, acho que foi o inverso: Lyon 0 x 7 Ultimatum. Sim, porque, ao fim e ao cabo, o Lyon dava ultimato pra receber o dinheiro da negociação envolvendo Nilmar e o combinado MSI/Corinthians não pagava e empurrava. Nesse caso, portanto, tenho a impressão que o vencedor da contenda foi o Ultimato.

Seguindo com os pensamentos e raciocínios em alta rotação – o que provocou a subida rápida e assustada da Rosa com um balde d’água, crente que havia fogo em algum lugar aqui em cima – chego à conclusão que esse placar é capaz de ficar em Lyon -10 x -10 Corinthians. Os tracinhos significam “menos” e o clube brasileiro não está acompanhado da sigla MSI. E, nessa altura do campeonato, o Ultimátum ou Ultimatum ou, ainda, Ultimato, terá sido eliminado da competição por absoluta inutilidade, mergulhando em profunda crise existencial, enquanto vocábulo que se pretende sério, seriíssimo, gravíssimo. E aqui, nessa doce e malemolente Terra de Vera Cruz, ainda que em sua porção, digamos, mais agitada, brasileiros, supostos russos e um iraniano terão reduzido o pobre vocábulo ao nada. Um ultimato e nada é a mesma coisa.

Pelo andar dessa carruagem, o Corinthians herdará uma dívida de 8 milhões de euros para com o Lyon, por um jogador que estará longe do gramado da Fazendinha. E o Lyon herdará um crédito não-recebível de igual valor, ficando, também, sem o seu ex-jogador. Minha bola de cristal boêmio legítimo, adquirida no “25 de Março’s Shopping & Mall”, mostra-me que a MSI estará a salvo de maiores empecilhos e dores de cabeça por conta desses probleminhas. Como não tem time, não poderá ser punida pela FIFA. Como seus sócios são invisíveis, totalmente secretos, não poderão ser processados por quem quer que seja. Restará Kia Joorabchian, mas esse, fiquei sabendo por fonte segura, é apenas uma lenda, não tem existência real, apesar do que possa apregoar sua namorada brasileira.

Então, voltando ao começo de onde não deveria ter saído, temos o novo ultimato de Nilmar dirigido ao Corinthians sem a sigla. Ele quer uma definição de sua situação até terça-feira, caso contrário limpa seu armário no Parque São Jorge e vai em busca de novos ares para terminar sua fisioterapia e aguardar pelo retorno aos gramados.

As coisas todas agora estão às claras. Nilmar não é de ninguém, irá com quem mais oferecer-lhe, tanto em dinheiro como em condições. Mesmo a proposta que eventualmente venha a ser feita pelo Corinthians não significará aprovação imediata.

Repetindo: mesmo a proposta que eventualmente venha a ser feita pelo Corinthians não significará aprovação imediata e seu retorno à equipe.

A menos que o Corinthians simplesmente aceite os valores já passados por Orlando da Hora – que, comenta-se, são muito altos – e, ainda pior, por apenas um ano. E mais: valendo desde já.

Valendo desde já?

Nilmar é e será um jogador caro. Very, very expensive. Em qualquer língua do mundo da bola, ele é e será caro. E está parado, quebrado, em processo de recuperação de uma cirurgia delicada. Se o Corinthians ceder ao ultimatum de Nilmar, terá de pagar-lhe salários e luvas desde já... Outubro, novembro, dezembro. Três meses, um quarto de um contrato a troco de “nada”. Três meses caríssimos, em qualquer língua. E depois da alta, vem a volta. E a volta não é imediata, é demorada. Às vezes mais, às vezes menos tempo. Depende do organismo, da cirurgia, da fisioterapia, da vontade e da cabeça do atleta... Juntando a tudo isso os 8 dias da “pré-temporada” tupiniquim, temos alguma coisa ao redor de cinco meses de um contrato de doze... vazios. Nulos. Uma montanha de dinheiro a troco de muito nada (esse não é meu pensamento, estou aqui apenas reproduzindo supostos processos mentais de terceiros).

Esse caso é tão esdrúxulo que obriga o escrevinhador a digitar “muito nada” ou “um monte de nadas”.

Resumo da ópera...

... tal como eu a enxergo: Nilmar não ficará no Corinthians. Nilmar ficará no Brasil, mas terá que abaixar sua pedida salarial e luvas. Como o Santos já gastou tudo que tinha – e o que não tinha, talvez – com Zé Roberto, não terá como re-gastar com Nilmar. São Paulo e Inter têm políticas salariais definidas e rígidas. Fora esses três, não vejo outro time no Brasil capacitado a receber e pagar o que quer Nilmar do conglomerado MSI/Corinthians.

Caso ele não aceite nossa pobre realidade, terá de voltar à Europa com uma mão na frente e outra atrás. Para jogar num time de pouco destaque por meia dúzia de euros.

O cerne do abacaxi

É a vontade do jogador em assinar já versus a resistência do clube em assinar já. O primeiro por motivos óbvios, já que ninguém gosta de ficar sem nada para receber no fim de cada mês. O segundo porque, obviamente, também, não quer gastar toneladas de dinheiro com um jogador sem condições físicas para entrar em campo de forma eficiente por cinco meses. Pelo menos. Portanto, o ideal seria cozinhar o galo, empurrar com a barriga, esse imbróglio por mais dois meses ou, de preferência, três meses. Nesse caso, mesmo assinando por apenas um ano como quer o jogador, a despesa de doze meses teria uso real em nove, quase dez meses.

Observação assaz importante

Para evitar mal-entendidos: essa é uma avaliação que eu faço. De repente, o Corinthians e a própria MSI podem estar totalmente interessados em contar com o jogador e assinar um novo contrato desde já. Não escrevi essa conclusão baseado em conversas ou leituras. É, tão somente, minha interpretação.

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sexta-feira, outubro 06, 2006

Nuvens escuras no céu da TimeMania

Nos tribunais...

Leven Siano é advogado do “Pantera” Donizette. Cobra uma dívida trabalhista já julgada no valor de 8 milhões de reais do Botafogo para com seu cliente. E ontem, numa atitude inédita, encaminhou ofício à 18ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, solicitando que os recursos futuros provenientes da TimeMania sejam usados para quitar essa dívida.

E aqui o bicho pega.

A TimeMania foi criada ao jeito e gosto de seu maior, e por muito tempo, único beneficiário, o governo (Receita, INSS, FGTS). Os grandes devedores de taxas e impostos, também têm grandes dívidas trabalhistas. Só no Botafogo esse total alcança um valor estimado em 44 milhões de reais. Esse clube, junto com Flamengo e Fluminense tem um acordo com a JT do Rio, pelo qual 15% de cada valor recebido é encaminhado para quitação dessas dívidas. A ação do advogado do Pantera é para fugir dessa vala comum, onde a perspectiva de receber é remota e não sabida.

É líquido e certo no Brasil que as dívidas trabalhistas tem precedência sobre todas as demais, inclusive o Fisco. Embora alguns advogados, como a Dra. Gislaine, acreditem que essa legislação não se aplica à loteria, outros juristas dão como líquida e certa sua aplicação sem maiores dúvidas ou traumas.

Isso acontecendo, a Justiça será invadida por uma enxurrada de pedidos e, durante um bom tempo, esses clubes nada receberão da TimeMania, ou melhor, nenhum valor da loteria será encaminhado para esses clubes visando a amortização de seus débitos fiscais. Como resultado, além de pagar os impostos correntes religiosamente em dia, os clubes terão, ainda, de arcar com a totalidade do pagamento das parcelas do acordo para quitação dos débitos antigos. No Flamengo, esse valor ultrapassará um milhão de reais por mês.

E na política...

Se lulla da Silva tivesse sido eleito no primeiro turno, os companheiros dirigentes dos clubes e da CBF estariam felizes, exultantes, comemorando a breve chegada da TimeMania (comemorações talvez precipitadas, talvez equivocadas). Mas, teremos o segundo turno.

E Geraldo Alckmin, carta fora do baralho e desprezada por gregos e troianos do mundo da bola, pode vencer.

Enquanto isso, Silvio Torres reelegeu-se e bem. É um deputado com força e prestígio real no PSDB. Com Alckmin presidente não são poucas as vozes que apontam-no como... Ministro dos Esportes.

Se isso acontecer, teremos, com grandes probabilidades, um golpe terrível em todo esse processo: o governo jogará todo seu peso para mudar o acordo e obrigar os clubes a se profissionalizarem de fato, transformando-se em empresas e sujeitando-se às mesmas normas, leis e regras das demais empresas da Terra de Vera Cruz.

Boca-de-urna

Se alguém ver alguém parecido com Ricardo Teixeira ou Márcio Braga ou Roberto Horcades ou Bebeto de Freitas distribuindo santinhos pró-lulla da Silva e fazendo boca-de-urna, não se surpreenda e muito menos pense tratar-se se sósias: serão eles mesmos. O futuro, tal como eles sonham hoje, está atrelado a um novo mandato do presidente que “entende de futebol como nenhum outro jamais entendeu nesse país”...

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segunda-feira, outubro 02, 2006

Nilmar desabafa...

... e reconhece publicamente o que esse blog já disse há vários dias (e que esse blogueiro comentou ainda antes daqui no Jogo Aberto), em entrevista publicada no Estadão de hoje :

“Chega de lengalenga. Na Fifa está registrado que não tenho vínculo com clube nenhum. Posso ir para onde quiser. O Corinthians tem a prioridade, mas se não acertar a minha vida na próxima terça-feira(amanhã), eu vou embora', reclamou. 'Vou sair pela porta da frente e não pela porta dos fundos como saíram outros jogadores', disse o atacante que se recupera de operação no joelho, em referência a Tevez, Mascherano e Marcelinho.

Nilmar foi visitar o Internacional, em Porto Alegre. O presidente Fernando Carvalho mandou um carro para recepcioná-lo no aeroporto. Conversaram bastante sobre a situação tumultuada que o atacante vive.

'No meio de toda a confusão, as pessoas se esqueceram que o Internacional tem direito a 20% do total da transação entre o Lyon e o Corinthians. Queremos receber esse dinheiro. Vamos entrar na Fifa para acionar o Lyon', promete o presidente Fernando Carvalho.

Internacional e o São Paulo foram os clubes que manifestaram o desejo de ter o jogador para 2007 caso o Corinthians não confirme a compra com o Lyon. 'Foi no Internacional que eu surgi para o futebol', disse Nilmar. 'Eu faço questão que o clube receba esses 20%. É um compromisso meu com a diretoria', prossegue o camisa 9.

O atacante revela que ele e o seu procurador, Orlando da Hora, foram convocados para uma reunião com o presidente Alberto Dualib. 'Segundo nos disseram, ele voltará da Europa (estava em Londres se reunindo com os dirigentes da parceira MSI) a tempo dessa reunião, que foi marcada para terça-feira. Eu quero a definição já para tratar da minha vida,' enfatizou.”

Nada disso é novidade para quem lê esse blog ou o Jogo Aberto. E hoje é 2 de outubro, e, como venho alertando, já são dois meses completos, agora, sem salário de parte alguma, sem contrato com clube algum.

Livre, leve e solto.

Os 20% do Internacional?

Hummmmmmmmmmmmmmmmmmmmm...

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domingo, outubro 01, 2006

TimeMania, contenção, apoio, dirigentes...


Assisti a uma entrevista com os presidentes do Flamengo e Fluminense falando sobre a TimeMania. Estão esperançosos, acreditando que conseguirão colocar seus clubes em ordem e iniciar uma nova fase em suas vidas. Tomara que sim, mas será difícil.

Segundo Marcio Braga, presidente do Flamengo, a adesão à TimeMania implicará, é claro, no reconhecimento – e aceitação – das dívidas existentes. Isso já era sabido. Ao reconhecer a dívida, o devedor fica prejudicado em eventuais disputas futuras a respeito, pois não poderá contestar os valores referentes a multas e juros. Se doravante tudo correr bem, ótimo, mas no caso de contratempo, o acordo passa a ser péssimo para o clube.

O valor consolidado das dividas – digamos, 180 milhões – será dividido em 180 parcelas, uma por mês. No caso desse exemplo, teríamos parcelas de 1 milhão de reais por mês. Mês a mês esse valor será comparado com o total arrecadado pela loteria. Se a parcela a receber for menor, digamos, 400.000 reais, o clube deverá pagar a diferença para o valor combinado. Caso o valor a receber seja maior, o clube receberá a diferença.

Na prática, na vida real, os clubes devedores passarão a ter dois encargos que hoje têm, mas não cumprem: pagar a dívida existente e pagar os impostos correntes. Em dia.

Será difícil. Será muito difícil. Eu estava desinformado, acreditando que os impostos velhos seriam pagos apenas com a renda da loteria, mas a mudança feita pela oposição no projeto da TimeMania alterou radicalmente o projeto. Se antes ele já era pró-governo, passou a ser muito mais. Ao que consta, tanto o Flamengo como o Fluminense não pagam seus impostos correntes, apesar do que dizem os dirigentes. Ou não dizem, omitindo a real situação dos clubes.

Outro ponto importante que os dois presidentes colocaram foi a possibilidade do dirigente de um clube vir a ser preso. Isso poderá acontecer porque, assinando um acordo desse tipo com o governo federal, o dirigente poderá ser enquadrado em crime de responsabilidade fiscal. É a primeira vez que isso acontece. É uma medida importante, com possíveis impactos em futuras administrações e eleições. E “apetites” por cargos de direção.

Roberto Horcades, presidente do Fluminense, foi claro: o clube terá de fazer um grande esforço no sentido de reduzir drasticamente suas despesas e conseguir cumprir suas obrigações. E Marcio Braga deixou claro que os esportes olímpicos terão de lutar e arrumar recursos para sua própria manutenção. O futebol se sustenta e deixa resultado positivo, mas a nova realidade que será imposta pelo acordo não vai permitir que áreas deficitárias sejam mantidas no clube.

Tempos difíceis à frente.


E a torcida?


Em política, diz-se que um pacto nacional, um grande acordo para mudar uma realidade, só pode ter êxito se contar com o apoio da população.

A tarefa a que se propõem alguns dos grandes clubes brasileiros não é muito diferente de um pacto. Aliás, acho mesmo que é muito semelhante.

Todo pacto começa pelo mais difícil, ou seja, a aceitação de sacrifícios momentâneos pela população. É a partir dessa fase que a casa é colocada em ordem e preparada para novos e bons tempos. Foi assim na Espanha, por exemplo, após a queda do regime franquista e a subida do PSOE de Felipe Gonzáles ao poder.

Os clubes que vão entrar na TimeMania para tentar recompor suas dívidas e suas vidas, pagando as primeiras e viabilizando as segundas, precisarão da compreensão e, sobretudo, do apoio de suas torcidas. Um apoio decidido, traduzido em tranqüilidade para trabalhar com times que não estarão no nível dos times sonhados pelos torcedores. Traduzido em presença nos estádios, incentivando os jogadores, evitando vaias e perseguições a um ou outro.

Com pacto será difícil. Sem pacto, não acredito.

Até agora não vi essa questão ser discutida por ninguém. TimeMania continua a ser uma desconhecida, com os torcedores acreditando que ela, por si só, resolverá tudo. Eu já cheguei a pensar nisso por breves momentos, há muito tempo. Mas não será assim, a TimeMania será apenas parte de um processo que, necessariamente, deverá envolver direções, equipes, funcionários e torcedores, além da compreensão de todo o processo por parte da mídia. Creio que a parte mais difícil, improvável até, será o apoio aos dirigentes. O problema é que eles – todos eles – são vistos ora como bandidos, ora como incompetentes, ora como bandidos incompetentes.

São? São todos?

Não sei. A verdade é que nesse momento um valor mais alto se alevanta e se impõe: a salvação dos clubes. E ela, gostem ou não torcedores e mídia, terá de ser feita pelos dirigentes que existem hoje.

Enfim, tempos difíceis à frente para alguns grandes clubes.


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Acordo isolado



Na Espanha, o Sevilla deixa o acordo com a empresa Audiovisual Sports e fecha um contrato com a Santa Mónica Sport para negociar seus direitos televisivos pelas próximas 3 temporadas, a atual inclusive. A Audiovisual representa os demais 19 clubes da Liga. O Sevilla acredita que conseguirá melhores resultados com essa negociação em separado.

Bom, para mim é difícil comentar sobre a medida, se o Sevillla acertou ou não. Mas foi uma medida interessante e que pode ser didática, tanto para os demais clubes espanhóis como para de toda a Europa. E para nós também. Valerá a pena acompanhar os desdobramentos desse caso, principalmente por ser o Sevilla um time que disputa a condição de terceira força numa Espanha em que Barça e Madrid são incontestáveis. Essa medida é válida pelos jogos da Liga Espanhola, não incluindo, portanto, os jogos da UEFA (Champions e Copa da UEFA).

Nosso futebol profissional engatinha no novo mundo globalizado.

O calendário brasileiro, em dissonância com o resto do mundo, elimina as equipes das excursões e torneios de verão na Europa e Ásia. Deixa-se de lado um bom faturamento e, ainda melhor, a chance de expor as marcas brasileiras ao mundo, sem falar no intercâmbio em campo com os times considerados como as grandes forças do futebol mundial.

A tentativa de criar uma liga para gerir os destinos de nosso futebol gorou. O que é natural, dada a indigência administrativa de que são vítimas a maioria dos clubes. sem contar que muitos deles são dependentes de empréstimos feitos pelas federações e pela confederação, perdendo sua independência, submetendo-se aos desejos de dirigentes que não têm, os principais, pelo menos, nenhuma ligação real com o futebol. Ou melhor, ligação real eles até têm... E não só real...

A negociação com a tv, no caso brasileiro o sistema Globo, não tem sido das piores. O profissionalismo reinante no lado da tv é uma bênção para esse bando de dirigentes amadores e despreparados, pois graças a ele os valores pagos são condizentes com nossa realidade, nosso mercado, nossa possibilidade. A união dos clubes dá-lhes força, sem dúvida, nos embates em que o dinheiro entra em cena. Não só o dinheiro. Comenta-se, e eu não duvido, que a Globo não gosta do formato de pontos corridos para o campeonato e faz gestões para muda-lo, o que só interessaria a clubes despreparados, amantes das gangorras dos “mata-mata”. Mas essa força não chega a ser das maiores. Os interesses reunidos sob uma mesma bandeira são muito diferentes.


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