Um Olhar Crônico Esportivo

Um espaço para textos e comentários sobre esportes.

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terça-feira, novembro 28, 2006

Maiores pontuadores


O levantamento abaixo mostra quantos pontos cada equipe ganhou no Campeonato Brasileiro da 1a Divisão, desde a introdução do sistema de pontos corridos.

É bom notar que os 4 campeões são os maiores pontuadores, juntamente com o Internacional, que apresentou muita regularidade nesse período.


1- Santos - 295
2- São Paulo - 294
3- Internacional - 286
4- Cruzeiro - 265
5- Corinthians - 264
6- Goiás - 262
7- AtléticoPR - 254
8- Figueirense - 237
9- Paraná - 236
10- Fluminense - 231
11-
Juventude - 224
12-
Flamengo - 224
13- Vasco - 219
14- São Caetano - 215
15- Ponte Preta - 203
16- Palmeiras - 192
17- Coritiba - 184
18- Atlético-MG - 172
19- Botafogo-RJ - 160
20- Grêmio - 156
21- Paysandu - 146
22- Fortaleza - 135
23- Criciúma - 110
24- Guarani - 110
25- Vitória - 104
26- Bahia - 46
27- Brasiliense - 41
28- Santa Cruz - 28



Não é nada, não é nada, mas alguma coisa é, com certeza.


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THE WORLD FOOTBALL'S “POWER BRAND”


O Barcelona acaba de ser considerado como a mais poderosa marca do mundo do futebol, liderando uma lista elaborada pela agência Global Sponsors e foi divulgada na SOCCEREX, encontro sobre negócios, marketing e esportes, realizado em Dubai.

Em segundo lugar ficou o Manchester United.

Em terceiro vem o Real Madrid.

E depois, pela ordem: Chelsea, AC Milan, Bayern Munich, Arsenal, Liverpool, Inter Milan e Lyon, fechando o grupo dos 10 + ou Top Ten, como se diz em português moderno na Terra de Vera Cruz.

Para chegar a esse resultado a agência fez uma pesquisa entre 100 clientes (empresas, principalmente), e depois agregou pontos considerando critérios como histórico de vitórias em competições, a qualidade dos patrocinadores, perfil dos dirigentes, atendimento e qualidade dos estádios.

“O sucesso internacional do Barcelona foi influenciado positivamente, também, por seus ícones globais, como Ronaldinho e o técnico Frank Rickjaard, reconhecidos mundialmente”, disse Michael Stirling, diretor comercial da Global Sponsors. Além disso, completou Stirling, “... o clube vem desenvolvendo meios inovadores para atingir a audiência global.”

É bom lembrar que a camisa do Barça nunca teve um patrocinador, e agora ostenta em alguns jogos, para orgulho de sua torcida, a marca UNICEF.

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Saindo do G14?


Karl-Heinz Rummenigge, chairman do Bayern Munich, declarou que seu clube está considerando a saída do G14.

Disse que duvida que o Grupo vá muito longe ainda, e que considera que muito pouco tem sido realizado, além de, praticamente, não haver comunicação com a FIFA e UEFA.

O Bayern Munich é um dos fundadores do G14, em 2000.

O Grupo foi criado para defender os interesses dos grandes clubes europeus e tem entre suas principais preocupações a distribuição das cotas de tv pela Champions League. Preocupa-se, também, com a compensação pelas federações nacionais do tempo parado por jogadores convocados e machucados.

Acho que a briga com a FIFA e a UEFA está começando a fazer suas primeiras vítimas. Uma pena, eu, particularmente, considero muito importante a atuação do G14. O ideal seria um Grupo semelhante na América, mas nossos clubes são muito fracos diante da CONMEBOL e CONCACAF (pensando nos mexicanos).

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Pesquisa Datafolha


A mesma pesquisa que os seis ou sete leitores desse blog leram aqui no dia 1 de novembro, foi publicada ontem no blog do Juca Kfouri.

Não é nada não é nada, não é nada mesmo, mas não deixa de ser gostoso publicar a mesma coisa 26 dias antes.

:o)

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segunda-feira, novembro 27, 2006

999 / 370 = 2,7

A penúltima rodada do Campeonato Brasileiro de 2006 teve um total de 29 gols. Com isso, o campeonato encostou na marca de 1.000 gols, que será ultrapassada na última rodada. Estou certo que haverá meia dúzia de espíritos-de-porco torcendo para que os 10 jogos terminem em 0x0. Pensando bem, seria interessante e entraríamos no Guiness novamente, repetindo o feito de Rogério Ceni que adentrou o famoso book graças ao número de gols marcados – ontem, no jogo que marcou a entrega da taça de campeão para o São Paulo, ele marcou seu 68º gol, o quinto, por sinal, contra o time do Cruzeiro.

É uma média baixa? É razoável? É boa?

Eu diria, a uma rodada do final, que é uma média razoável, que pode, mesmo, ser chamada de boa. Entendo que 2006 foi um ano um tanto atípico em nosso futebol. Times que sempre tiveram bons e até ótimos ataques, passaram essa temporada em verdadeiros buracos negros, como os casos de Corinthians, Fluminense e São Caetano, que acabou sendo rebaixado. Dos três, foi do Fluminense o melhor ataque: 47 gols, contra 36 das outras duas equipes.

Outros tradicionais bons ataques ficaram devendo, a começar pelo atual 2º colocado e provável vice-campeão, o Internacional, com apenas 51 gols assinalados. Outro time de boa artilharia, o Cruzeiro, fez apenas 49 gols e o Flamengo está parado em 40 gols.

Se esses times tivessem se comportado dentro do padrão que apresentaram nos últimos campeonatos, essa média de 2,7 seria um pouco maior, chegando perto da excelente marca de três gols por partida.

E os artilheiros?

Souza, do Goiás, continua liderando, agora, finalmente, com 17 gols e a baixa média de 0,46 gol por partida. Menos de meio gol. Depois dele vem o time do Figueirense, ou parte do time, melhor dizendo: Schwenck, com 14 gols, e Cícero e Soares com 13 gols cada.

Souza marcou pouco, se comparado a artilheiros de anos anteriores, mas serviu bastante e desempenhou bem uma função tática que, se ajuda o time, sacrifica o artilheiro, fazendo um pivô para quem vem de trás. Não tivemos nesse BR um jogador de destaque, aquele que recebe todas as bolas e marca um monte de gols, deixando a torcida satisfeita com o artilheiro, mas, muitas vezes, descontente com o time. Parece-me mais saudável que muitos marquem e a equipe se destaque, do que o contrário.

Nesse ponto, o campeão tem uma marca interessante: Lenilson e Rogério, seus artilheiros na competição têm apenas 8 gols cada um. Um é goleiro e o outro é meia. A rigor, dos titulares e principais reservas, apenas o goleiro Bosco não marcou. Ao lado do goleiro, os zagueiros responderam por quase 40% dos gols da equipe. E, detalhe dos novos tempos, um terço desses gols nasceu de jogadas de bola parada. O São Paulo foi, também, o time que mais gols marcou com a cabeça: 19. Depois dele veio o Cruzeiro, com 12.

999 gols é um número bonito, apesar de tudo. Como 1.000 ou 1.001.


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