Um Olhar Crônico Esportivo

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sexta-feira, janeiro 05, 2007

Ranking Nacional de Clubes - Folha


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Atendendo a pedidos, em especial da Iara, segue o Ranking Nacional da Folha, com os critérios e pontos no final.



Ranking Nacional da Folha de S. Paulo

(Publicado em 24 de dezembro de 2007 na Folha.)


1º São Paulo - 856 pontos
2º Palmeiras - 778
3º Flamengo - 770
4º Corinthians - 680
5º Vasco - 668
6º Santos - 655
7º Cruzeiro - 640
8º Grêmio - 594
9º Internacional - 569
10º Fluminense - 532
11º Atlético-MG - 472
12º Botafogo - 426
13º Bahia - 408
14º Sport - 360
15º Paysandu - 359
16º Fortaleza - 328
17º Coritiba - 309
18º Ceará - 308
19º Atlético-PR - 245
20º Náutico - 241
21º Vitória - 240
22º Goiás - 214
23º Portuguesa - 98
24º Criciúma - 92
25º Bangu - 77
26º Guarani - 62
27º São Caetano - 60
28º Brasiliense - 37
29º Juventude - 31
30º Bragantino - 25
31º Paulista - 22
32º Santo André - 15

Critérios de pontuação

Torneio (campeão/vice)

Campeonato Estadual (SP/RJ) - 10/7
Campeonato Estadual (Outros estados) - 7/3
Campeonato Brasileiro - 25/15
Taça Brasil - 15/10
Torneio Roberto Gomes de Pedrosa - 15/10
Copa do Brasil - 15/10
Torneio Rio-São Paulo - 10/5
Outras Copas Regionais - 7/3
Copa dos Campeões - 7/3
Conmebol - 15/10
Libertadores - 35/20
Supercopa - 10/5
Mercosul - 10/5
Recopa - 5/-
Mundial Interclubes - 30/-
Mundial da Fifa - 40/25


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domingo, dezembro 31, 2006

Ranking Mundial de Clubes - Folha

A Folha de S.Paulo apresenta neste domingo a edição 2006 do Ranking Mundial de Clubes, que leva em consideração os títulos e vice-campeonatos obtidos pelas equipes em torneios internacionais.

O Real Madrid, da Espanha, com 1.000 pontos ganhos lidera o ranking, seguido pelos italianos do Milan, com 850. A equipe brasileira com melhor desempenho internacional é o São Paulo, sexto colocado, graças aos seus três títulos da Libertadores e de Mundiais de Clubes.



CLUBE
(PAÍS)
PONTOS
Real Madrid
(Espanha)
1.000
Milan
(Itália)
850
Boca Juniors
(Argentina)
750
Peñarol
(Uruguai)
710
Independiente
(Argentina)
685
São Paulo
(Brasil)
600
Juventus
(Itália)
580
Ajax
(Holanda)
570
Bayern de Munique
(Alemanha)
560
10ºLiverpool
(Inglaterra)
540

Nacional
(Uruguai)
540
12ºBarcelona
(Espanha)
465
13ºOlimpia
(Paraguai)
445
14ºInter de Milão
(Itália)
410
15ºBenfica
(Portugal)
350
16ºRiver Plate
(Argentina)
325
17ºSantos
(Brasil)
320
18ºEstudiantes
(Argentina)
315
19ºPorto
(Portugal)
300
20ºCruzeiro
(Brasil)
260
21ºGrêmio
(Brasil)
250
22ºManchester United
(Inglaterra)
230

Palmeiras
(Brasil)
230
24ºInternacional
(Brasil)
190
25ºFlamengo
(Brasil)
180
26ºFeyenoord
(Holanda)
175
27ºAmérica de Cali
(Colômbia)
170

Borussia Dortmund
(Alemanha)
170
29ºValencia
(Espanha)
165

Vélez Sarsfield
(Argentina)
165
31ºRacing
(Argentina)
160
32ºHamburgo
(Alemanha)
150

Nacional de Medellín
(Colômbia)
150

Nottingham Forest
(Inglaterra)
150
35ºAtlético de Madri
(Espanha)
140

Estrela Vermelha
(Sérvia)
140

Vasco
(Brasil)
140
38ºAl Ahly
(Egito)
138
39ºColo Colo
(Chile)
135
40ºOlympique de Marselha
(França)
130
41ºCeltic
(Escócia)
120

Steaua Bucareste
(Romênia)
120
43ºZamalek
(Egito)
118
44ºAnderlecht
(Bélgica)
115

Cruz Azul
(México)
115
46ºArsenal
(Inglaterra)
100

Borussia
Mönchengladbach (Alemanha)
100
48ºAmérica
(México)
95
49ºPSV Eindhoven
(Holanda)
90
50ºDeportivo Cali
(Colômbia)
85


TORNEIOPONTUAÇÃO (CAMPEÃO /
VICE)
Mundial de Clubes da Fifa80 / 50
Mundial interclubes60
Copa dos
Campeões / Libertadores
70 / 40
Recopa / Copa da
Uefa / Supercopa Copa Mercosul / Copa Conmebol Copa Sul-Americana
20 / 10
Copa dos Campeões de África,Ásia e Concacaf15 / 8
Recopa de África, Ásia e Concacaf (inclui Giants
Cup)/Intertoto (de 1962 a 1967) / Copa Merconorte Inter Fairs / Copa CAFCopa
das Confederações
10 / 5
Supercopa da Europa Recopa
Sul-Americana
10
Copa dos Campeões da Oceania Copa
AFC
7 / 3
Copa Inter-Americana Copa Afro-Asiática
Supercopa de África e Ásia
5
Recopa da
Oceania
4 / 2
Copa dos Presidentes2 /1

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Três visões, três sentimentos deixados por esse ano que terminará em poucas horas.

Como brasileiro em sentido amplo: o ano começou no sétimo céu (alguém ainda essa expressão?) e terminou nos mármores do inferno. O motivo para essa queda abrupta e dolorosa foi o desempenho pífio da seleção brasileira. Incensada como o melhor e mais fantástico time do mundo e já com as faixas de “hexa” prontas, a seleção começou a mostrar sua lamentável cara nos treinamentos suíços. Hotel “doze” estrelas fechado, uma equipe de filmagem convivendo com todos 24 horas por dia, filmando os bastidores da conquista – falando nisso, cadê esse material todo? Por que não fazem “2006 – os bastidores de um vexame”? – e passando de vez, se é que isso era necessário, o clima de “já ganhou” e “a taça é nossa” para os atletas. O escrete brasileiro jogou, digo, atuou, pois aquilo não foi jogar, na contramão de todos os outros: pesado, lento, perdido em campo, sem treinamento, sem jogadas... Chegou onde chegou por mera gentileza dos adversários, como de hábito embasbacados diante da camisa amarela.

Como brasileiro que gosta e acompanha o futebol: foi um bom ano, diria até que foi excelente. O Campeonato Brasileiro, base maior de todo o nosso futebol, teve sua quarta disputa seguida com o mesmo regulamento, simples, direto, objetivo e, acima de tudo, absolutamente justo. No país das maracutaias e jeitinhos diversos, que englobam desde o presidente da república até o empregado de sítio que não quer registro em carteira para poder receber o seguro-desemprego, isso foi, sem dúvida, uma grande conquista. Faz parte dessa conquista a ausência da papagaiada que parecia eterna e deixou de ser, sobre “virada de mesa”.

Ainda nessa categoria, há que destacar a participação tupiniquim na Copa Libertadores, com dois times brasileiros fazendo a final pela segunda vez consecutiva e a conquista do Mundial de Clubes pelo Internacional.

Um ponto negativo nessa categoria: a cobrança absurda e irracional, além de injusta, sobre os árbitros. Jornalistas e torcedores escudaram-se nas imagens das câmeras de televisão – que chegam ao número absurdo de quase trinta em alguns jogos – para criticar árbitros e assistentes que só dispõem de um mísero par de olhos cada um, ao nível do chão, em movimento constante, submetidos a variações de luz e outras coisinhas mais. O cúmulo dos cúmulos foi atingido com as críticas feitas ao assistente que acertou um impedimento que existiu por apenas nove centímetros. Criticado por acertar...

Um ponto positivo importante foi o desempenho de times que tiveram comando sério e não sujeito aos humores semanais, mantendo seus treinadores por toda a temporada. Além do campeão e do vice, destaque para o Grêmio, Vasco e Paraná.

O futebol paulista, para quem gosta de separar por províncias, não foi tão bem nesse ano. Dois times caíram e dois times se arrastaram. Já o futebol carioca foi bem, graças às campanhas de Vasco e Botafogo e ao título da Copa do Brasil conquistado pelo Flamengo.

Como são-paulino, foi um ano ótimo. O time chegou à final de mais uma Libertadores, perdendo dessa vez. Ainda hoje e para todo o sempre tenho marcado na lembrança o lance que, a meu ver, foi decisivo para a sorte dos dois jogos: a entrada violenta e intencional de Edinho sobre Mineiro aos dois minutos de jogo. Todavia, mágoa à parte, foi outro grande ano, coroado pela conquista antecipada do título brasileiro. Tão importante quanto tudo isto foi o desempenho do clube no campo das finanças, com um movimento excepcional, onde as rendas da Libertadores foram o ponto alto, significando a manutenção de um elenco acima da média nacional e novas disputas por títulos.

2007...

Como é bom começar tudo de novo!

Um novo ano, novos campeonatos, novas disputas, mais emoções se aproximando, a expectativa no alto.

A Copa Libertadores da América se torna cada vez mais importante, desejada e badalada. A disputa desse ano será terrível, pois além de 5 campeões pelo Brasil, teremos ainda o retorno do Boca e os mexicanos reforçados pela conquista da Sul Americana. Torneio pra cachorro grande.

E o Brasileiro estará ainda melhor. O quinto ano seguido de pontos corridos vai encontrar os times definitivamente imbuídos da importância de cada jogo, de cada ponto. O campeonato começa, de fato, no primeiro jogo. Bom planejamento (palavra tida como mágica ou chata, depende do momento e da ótica), bom elenco para agüentar o tranco de 38 rodadas e, sobretudo, bom comando, são pontos básicos para quem pretende chegar ao final do ano em boa posição, vale dizer, com vaga na Libertadores 2008, pelo menos.

Que, venha, pois, o Ano da Graça de 2007. E que seja bem-vindo e venturoso.

Um ano que traga saúde e paz para todos.

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