Um Olhar Crônico Esportivo

Um espaço para textos e comentários sobre esportes.

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sexta-feira, setembro 26, 2008

Rolando pelo mundo da bola...





No Brasil...



O gás vazou no grampo



Ou, também, a polícia atirou no que viu e acertou no que não viu.


Em sua edição de ontem, o diário Lance revelou que os policiais que investigam a falsificação de ingressos e sua posterior venda no estádio Palestra Itália, através de escuta telefônica autorizada pelo Ministério Público de São Paulo, gravaram uma conversa entre um dos diretores palmeirenses sob investigação e outra pessoa, na qual esse diretor referiu-se a um terceiro personagem como sendo o autor da colocação do gás ‘pimenta’ no vestiário ocupado pelo time do São Paulo, no segundo jogo da semi-final pelo Campeonato Paulista.


Os policiais suspeitam que o autor do crime é membro de uma das “organizadas” palmeirenses, o que não é de espantar, uma vez que os membros desses grupos, quaisquer que sejam os clubes para os quais dizem torcer, não primam pela civilidade, digamos assim.


O caso estava prestes a ser arquivado quando surgiu essa informação. Teremos, agora, os desdobramentos de praxe, que tomarão algum tempo. Tudo indica, porém, que dessa vez a polícia chegará à solução do crime.


O que será ótimo para o esporte, sobretudo.


Sim, porque pelo que foi exposto tratou-se de um ato de bandidos.


Não deixa de ser sintomático que isso tenha vindo à luz durante a investigação de outro crime, a venda dos ingressos falsificados. Mesmo com o provável envolvimento de um ou mais diretores da Sociedade Esportiva Palmeiras, nem que seja por conhecerem e não denunciarem o autor do crime, fica claro que a direção do clube nada teve a ver com isso. Ótimo para o futebol e para o relacionamento entre as duas direções e as duas entidades, que precisam, sempre, estar acima das paixões doentias e dos atos insanos que muitos praticam em seus nomes.


Como torcedor e como esportista, começo a ficar aliviado com tudo isso.


O próximo Choque-Rei será em poucos dias, já.


Não é muito provável, mas está longe de ser impossível, que esse jogo coloque em disputa a liderança do Campeonato Brasileiro.


De minha parte, não só espero que ele seja realizado no Parque Antártica, como também desejo que seja um ato que ponha um ponto final nessa pendenga, que separou torcedores e levou as duas diretorias a trocarem acusações pesadas.


Sem falar no eminente treinador Vanderlei Luxemburgo, claro.


Hoje, como antes, sou contrário à realização de jogos como esse no Palestra Itália, mas tão somente pelo reduzido número de torcedores que pode acomodar comparado ao Morumbi, e também pelos riscos criados pelas características do bairro em que está localizado. Nesse caso, porém, mais do que nunca ele deve ser o palco desse clássico. Será emblemático.




Ah, esse marketing do Flamengo...



Um dia ainda hei de entender o que ocorre na Gávea.


O Marcelo Damato, entre outros, divulgou que a Petrobrás está cobrando algumas coisas do Flamengo. Transcrevo sua nota a respeito, publicada no blog “Além do Jogo”:


“O Flamengo está cobrando R$ 8 milhões da Petrobras, cerca de metade do contrato deste ano. A estatal não pagou e disse que não vai pagar até que o clube reconheça as multas previstas por descumprimento do contrato. A conta da Petrobras é de R$ 1,6 milhão.

Parte disso se deve a punições previstas para os casos de jogadores que levantam a camisa na comemoração de gols. Mas a grande parte é pelo uso pelas equipes de esportes amadores do clube de uniformes e espaços de competição sem logotipo da Petrobras. Foi a inclusão desses esportes , aliás, que levou o contrato a ser reajustado neste ano. A Petrobras pagou, mas não levou.

Os diretores do Flamengo não só não reconhecem as multas como já exigem pelo menos R$ 20 milhões para o ano que vem. Pelo jeito, terão que encontrar outro parceiro.

Em 2009, a conversa foi a mesma. Havia uma legião de interessados, mas como sempre o acordo foi renovado pelo 24º ano e por um preço abaixo do “mínimo”.”


A Petrobrás só irá manifestar-se oficialmente a respeito na terça-feira, portanto, esperarei até lá para comentar um pouco mais, e melhor, a respeito.


Mas, já adianto: não é normal um clube do porte do Flamengo ter tantos problemas com patrocinadores como vêm tendo, ora com a Petrobrás, ora com a Nike.




Chutômetro ligado



A temporada de chutes sobre o dinheiro da TV para os clubes brasileiros está aberta.


Este Olhar Crônico Esportivo já antecipou que acredita, inicialmente, em 31,5 milhões de reais por ano. Fora a participação nos novos valores do pay-per-view.


O Lance de hoje fala em 28 milhões de reais/ano, valor muito baixo e fora de cogitação.


Outros veículos falaram em 34 milhões de reais. Possível, talvez até provável, desde que o pay-per-view continue crescendo em ritmo acelerado. Para isso, porém, a economia não poderá decepcionar e o país precisará manter seu crescimento, mesmo que num ritmo mais lento – já se fala, com algum otimismo, em 3,5% em 2009.


Tão ou mais importante que manter o crescimento, é manter o crescimento da renda da rapaziada das classes C, D e E, pois é daí que vem o grosso do crescimento dessa mídia.


Nos próximos meses teremos, ao que tudo indica, muito falatório sobre os valores que serão pagos aos clubes do Grupo I, principalmente. De um lado teremos os clubes dos Grupos III e IV, principalmente, reclamando do que recebem os do Grupo e Grupo II – este, formado unicamente pelo Santos. Do outro lado, o G4 estará em discussão permanente, querendo aumentar a participação de seus membros.


Teremos meses interessantes pela frente.






Enquanto isso, na Europa...



... o City gasta e paga cash



Continuando no assunto Robinho/City, o clube inglês, ou melhor, seus novos donos, o Sheikh Mansour bin Zayed al Nahyan e o Abu Dhabi United Group, pagaram à vista os 40 milhões de euros da transferência de Robinho para o Real Madrid.


As mesmas fontes informam, também, que nada menos que 5 milhões de euros foram pagos a empresários que cuidaram e acertaram os detalhes da transferência.


Nessa altura, não há como fugir de uma indagação óbvia – sempre, é claro, confiando nessas fontes européias que abasteceram o pessoal da Pan: Robinho cortou os laços por que Wagner Ribeiro estava entre os empresários que receberam 5 milhões de euros?


Essa pergunta tem uma certa lógica, dando-se crédito às fontes, porque o rompimento foi tão estranho quanto inesperado, pegando a todos de surpresa.


Fica a pergunta, afinal, o que mais temos no futebol brasileiro e mundial nos últimos tempos são perguntas.


Perguntas de mais, gols e respostas de menos.





Mais do Manchester City



Falando à imprensa inglesa durante o evento que marcou oficial e protocolarmente sua posse como proprietário do clube, o Sheikh Mansour bin Zayed al Nahyan declarou em carta aos torcedores que “Temos grandes ambições para esse clube, tal como vocês, mas não loucamente. Entendemos que a montagem de uma grande equipe para fazer parte e se sustentar entre os 4 melhores da Premier League e disputar as grandes competições européias, toma tempo.”


O Sheik disse conhecer bem a história do City e vai honrá-la, e espera continuar com o trabalho que o clube já desenvolve na formação de novos talentos.


Disse ainda que, em termos empresariais, o futebol é o melhor produto de entretenimento do mundo e uma excelente escolha para investimentos. Por isso mesmo, ele e o grupo de Abu Dhabi continuarão a colocar muito dinheiro no negócio Manchester City.




Endemol no futebol



A holandesa Endemol, devem recordar muitos de vocês, é a criadora do Big Brother e vários outros reality shows. Agora, depois de criar a Eredivisie Live, um novo canal de televisão voltado para o futebol, em parceria com a Liga Holandesa, segue sua expansão criando a Endemol Sports, um braço esportivo com atuação global.


O foco da nova empresa estará na TV digital e nas novas plataformas de mídia.


Para não perder tempo e ganhar mercados e escala mais rapidamente, a nova empresa, baseada em Londres, atuará em parcerias com outras redes e empresas em todo o mundo, em 25 países nos cinco continentes, com destaque para o Reino Unido, Estados Unidos, Espanha, França, Itália, Alemanha e Holanda, assim como Índia, Austrália, África do Sul e America Latina (curiosamente, os jornalistas de boa parte da Europa englobam tudo e todos em América Latina – nota do Olhar Crônico Esportivo).



Como disse o Sheik Mansour bin Zayed al Nahyan no bloco anterior, o futebol é o melhor negócio de entretenimento do mundo.





Newcastle pode virar “nigeriano”



Quando pensamos em Nigéria pensamos em... problemas.

Mais problemas e mais graves do que os que têm o Brasil.


Também, pelo menos no meu caso, não posso lembrar de Nigéria sem lembrar de Biafra e sem lembrar regimes ditatoriais, corrupção extremada, pobreza extremada, concentração absurda de renda...


Portanto, e falando a mais pura verdade, foi com surpresa que recebi a informação pela newsletter do SportBusiness que um consórcio nigeriano liderado pelo NVA Management, está em vias de, por meio de um takeover – uma compra de ações em bloco – assumir o controle do tradicional Newcastle United, de acordo com o The Guardian.


Chris Nathaniel, CEO do grupo nigeriano, disse estar muito esperançoso de fazer da Nigéria o primeiro país africano a possuir um time de futebol na Premier League.


Disse Nathaniel que desde que Mike Ashley indicou que venderia o clube a quem chegasse com 400 milhões de libras, ele vem tentando formar um consórcio de empresas e homens de negócios nigerianos, amantes do futebol, e chegar aos 400 milhões de libras (1 bilhão e oitenta milhões de reais) e fechar o negócio. No momento já conta com 350 milhões em caixa e acredita fazer uma oferta nos próximos dias, mas espera conseguir mais cem milhões para poder fazer frente a grupos árabes que também têm interesse na aquisição. Um dos grupos árabes supostamente interessados seria o Dubai International Capital – DIC – que já tentou a compra do Liverpool, mas seus executivos disseram não ter interesse no Newcastle.



Pois é...


Não pode ser só o amor ao futebol que move todo esse pessoal.


Por isso, aproveito e repito, uma vez mais, a exemplar frase do Sheik Mansour bin Zayed al Nahyan:


O futebol é o melhor negócio de entretenimento do mundo.



Cada vez mais me convenço que ele está certo.





Nem tudo são flores na Premier League



Quebrando essa série otimista: somente nos últimos 3 meses, o custo para ser um típico torcedor da Premier League ficou 21% mais caro, segundo pesquisa realizada e publicada pelo Virgin Money's Football Fans' Inflation Índex.


A pesquisa mostrou que os custos do matchday para um torcedor atingiram o valor de £ 106.21 (equivalentes a € 134.00), quebrando, pela primeira vez, a barreira de cem libras esterlinas (quase 350 reais).


Scott Mowbray, da Virgin Money’s, disse: “A questão é que com o aumento dos custos, aumento dos preços dos ingressos, despesas de alimentação, o aumento nos custos de transporte, quanto mais poderá pagar o torcedor? Essa pode ser a temporada em que muitos torcedores deixarão de seguir seus times e preferirão ficar em suas casas.”


Mais um bom indicador que essa temporada poderá deixar tristes recordações para a Premier League.


É isso, pessoal.


Apesar das notícias e comentários não muito alvissareiros, no geral, desejo a todos um bom final de semana.



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quinta-feira, setembro 25, 2008

Clubes europeus sofrem com “crash”

Recebi a matéria abaixo pelo boletim da SportBusiness hoje de manhã. Embora limitado à questão dos patrocínios de camisa, essa matéria corrobora o que escrevi ontem cedo sobre os efeitos do crash da economia sobre o futebol europeu.




"European clubs suffering from economic downturn

Thu, 25/09/2008 - 09:00


De acordo com a Reuters, o valor dos patrocínios de camisa para os times da Premier League cairá pela primeira vez nos 16 anos de história da Liga, passando de £75 milhões (95 milhões de euros ou 138 milhões de dólares) para £67 milhões (85 M de euros ou 124 M de dólares).

Os analistas acreditam que os grandes clubes, como o Manchester United e o Real Madrid, conseguirão atrair patrocinadores e torcedores/consumidores, mas os clubes pequenos terão dificuldades para manter ou conquistar patrocinadores.

O presidente do Grupo Ogilvy na Grã-Bretanha, um dos maiores do setor de propaganda, Gary Leih, disse para a Reuters: “Eu não acredito que o Man Un tenha problemas para conseguir patrocínio, assim como o Arsenal, Chelsea e um punhado de outros clubes top, mas times pequenos e de ligas menores terão problemas para arranjar novos patrocinadores. O que eu acho que vai acontecer é ver a entrada de patrocinadores locais, marcas locais, que ao patrocinar o clube da região ganham muito em imagem e simpatia.”

(Nota do Olhar Crônico Esportivo: marcas locais significam valores locais, ou seja, valores bem menores do que os que são pagos por patrocinadores com interesse em todo um país e, no caso europeu, em todo o continente.)

O que tem motivado essas discussões é, justamente, o futuro do patrocínio de £56.5 – equivalentes a 71 milhões de euros ou 104 milhões de dólares – pago ao Man Un pela seguradora americana AIG, que se encontra em dificuldades financeiras (e sob intervenção do Federal Reserve, o Fed, que é o banco central americano – nota do OCE - ver post a respeito).

Depois do colapso financeiro de seu ex-patrocinador, a operadora turística XL Leisure Group, o West Ham ainda não conseguiu um novo parceiro para estampar na camisa.
O West Bromwich Albion também não conseguiu repor a saída da Deutsche Telekom's T-Mobile.
Nesse momento, o Newcastle United está em vias de perder o patrocínio do Northern Rock bank, que está sendo socorrido pelo governo de Sua Majestade para não quebrar.
Na Itália, o sexto maior clube da liga, a Lazio, está sem patrocínio de camisa, também.

(Nesse caso, eu não me surpreenderia se as dificuldades da Lazio para conseguir novo patrocinador não estão associadas à péssima imagem que seus torcedores têm passado para toda a Europa e o mundo, com ações e manifestações racistas e fascistas.)

Embora seja considerada a liga mais rica do mundo, com receitas superiores a 1,5 bilhão de libras esterlinas em 2007, ou seja, 1,9 bilhão de euros ou 2,8 bilhões de dólares, apenas 8 de seus 20 clubes estão operando com lucro.”




A Reuters vai mais além e diz que os clubes que têm proprietários fortes, com gordas contas bancárias, serão menos afetados por essa crise.
Outro efeito já observado e que pode se agravar, é a queda na venda de carnês para a temporada e jogos isolados.



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quarta-feira, setembro 24, 2008

Cidades, IPCs e os clubes de futebol





Matemática e economia andam na ordem do dia ultimamente.


A economia por motivos mais que sabidos, é claro, com esse crash na economia americana – que todos sabiam que iria acontecer, mas, assim mesmo, quase ninguém cuidou de antecipar e prevenir os efeitos piores – e seus reflexos por todo o planeta.


A matemática também está na boca do povo, porém por motivos mais prosaicos, menos sérios, digamos. Refiro-me às projeções sobre quem será o campeão brasileiro e quem cairá para a 2ª divisão.


Bush está preocupado com a crise econômica, se é que ele tem noção do que está ocorrendo, coisa da qual não tenho certeza.


Certeza que tenho, todavia, ao dizer que ele não está ligando a mínima para quem ganha e quem cai no Brasileiro.

Azar dele, claro. Cá entre nós, prefiro conviver com essas preocupações de tão alto nível esportivo do que com as dele com Wall Street, FED, Iraque, Afeganistão, Al Qaeda, etc.


Isto para não falar do Obama do bem e do velho McCain, namorador emérito nos velhos tempos da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.


Deixando essa introdução movida a besteirol para trás, vou entrar numa discussão que, uma vez mais, dá o ar de sua falta de graça: a influência do poder econômico no futebol brasileiro.


(Na verdade não vou entrar na discussão agora, só fornecerei

algumas informações, deixando para discutir mais à frente.)



Não serei cretino ao ponto de dizer que ela não existe, pois existe, como em qualquer outra atividade.

Mas não é tão grande e, principalmente, não é tão determinante como dão a sugerir seus ferozes críticos.

Fosse assim e não haveria necessidade de campeonato de futebol, ou de atletismo, ou de qualquer outra coisa.

Bastaria medir o tamanho de cada economia e dar as medalhas de ouro proporcionais aos mais ricos em escala decrescente.


Para não ficar com blá blá blá sobre isso, vou fazer diferente.


Na tabela a seguir, estão listadas as cidades brasileiras de acordo com o seu IPC – Índice Potencial de Consumo.


Este índice, sobre o qual já postei neste Olhar Crônico Esportivo em 13 de julho de 2007 (para quem quiser reler ou ler pela primeira vez), é um bom indicador da, digamos, riqueza de cada cidade, riqueza que sempre será maior do que a apontada pelo índice, pois a real capacidade econômica de uma cidade agrega, também, as de suas vizinhas imediatas.



Cada uma das cidades virá acompanhada pelos times que suporta e em qual divisão.


Vejam que há situações muito interessantes.


Tem muita cidade rica que não tem clube em nenhuma das três divisões principais do nosso futebol.


Tem muito clube que vai bem, obrigado, e que não é de centro economicamente forte.


Tem muito clube de cidades das quais, sejamos francos, poucos ouviram falar, mas que estão desempenhando bons papéis no futebol de seus estados e do Brasil.


Como, por exemplo, o Holanda, de Rio Preto da Eva, cidade que tenho o prazer de conhecer, onde já almocei, onde já tomei muitos cafés e chupei muitos sorvetes.

Rio Preto da Eva fica a quase meio caminho entre Manaus e Itacoatiara, e é uma das poucas cidades à qual o manauara pode chegar por via rodoviária.


O que diferenciou o Holanda?


Gestão.


Ao fim e ao cabo, é a gestão, mais que o dinheiro, que faz a diferença.


Aproveitem a tabela.





Clubes da 3ª Divisão 2008 de municípios fora da lista dos 500 maiores IPC do Brasil:
(Por problemas de diagramação, a tabela principal virá depois dessa.)

Cidade

Estado

Clube

Barras

PI

Barras FC

Eng. Beltrão

PR

Esp. Rec. Engenheiro Beltrão

Guará

DF

EC Dom Pedro II

Horizonte

CE

Horizonte FC

Linhares

ES

Linhares FC

Lucas do Rio Verde

MT

Luverdense Esporte Clube

Mucajaí

RR

Atlético Progresso Clube

Picos

PI

Sociedade Esportiva de Picos

Rio Brilhante

MS

Esporte Clube Águia Negra

Rio Preto da Eva

AM

Holanda Esporte Clube

Salgueiro

PE

Salgueiro Atlético Clube

Santa Cruz

RN

Sport Club Santa Cruz



Agora, a tabela listando as cidades brasileiras entre as 500 com maior IPC e seus clubes nas 3 divisões principais do nosso futebol.


Ranking

IPC

Cidade

Clubes

Série A

Clubes

Série B

Clubes

Série C

8,95

São Paulo

Palmeiras

Santos *

São Paulo

Portuguesa

Corinthians


5,37

Rio de Janeiro

Botafogo

Flamengo

Fluminense

Vasco


Madureira

1,91

Belo Horizonte

Atlético

Cruzeiro


America

1,88

Brasília


Brasiliense

Gama

Legião

1,85

Salvador

Vitoria

Bahia


1,61

Curitiba

Atlético

Coritiba

Paraná

J Malucelli

1,39

Fortaleza


Ceará

Fortaleza


1,32

Porto Alegre

Grêmio

Internacional



1,07

Recife

Náutico

Sport


Santa Cruz

10ª

0,95

Goiânia

Goiás

Vila Nova

At Goianiense

11ª

0,91

Campinas


Ponte Preta

Guarani

13ª

0,80

Manaus



Fast

14ª

0,73

Belém



Paysandu

Remo

17ª

0,55

Santo André


Santo André


18ª

0,53

Maceió


CRB

CSA

21ª

0,49

São Luiz



S Correa

23ª

0,49

Campo Grande



Operário

24ª

0,48

Duque de Caxias Rio de Janeiro



D. Caxias

26ª

0,45

Natal


ABC

America


28ª

0,43

Santos

Santos



31ª

0,41

Florianópolis

Figueirense

Avaí


33ª

0,39

Juiz de Fora



Tupi

34ª

0,38

Aracaju



Confiança

Sergipe

37ª

0,36

Cuiabá



Mixto

41ª

0,32

Caxias do Sul


Juventude

Caxias

45ª

0,28

Jundiaí



Paulista

48ª

0,27

Bauru



Noroeste

56ª

0,24

Blumenau



Metropolitano

62ª

0,22

Serra



Serra

66ª

0,21

Pelotas



Brasil

68ª

0,20

Anápolis



Anápolis

74ª

0,19

Santa Maria



Internacional

83ª

0,17

Campina Grande



Campinense

Treze

86ª

0,17

Macapá



Cristal

88ª

0,16

Barueri


Barueri


90ª

0,16

Rio Branco



Rio Branco

91ª

0,16

São Caetano do Sul


S Caetano


98ª

0,15

Marília


Marília


110ª

0,13

Ipatinga

Ipatinga



114ª

0,13

Macaé



Macaé

119ª

0,13

Criciúma


Criciúma


120ª

0,12

Vitória da Conquista



Vit Conquista

122ª

0,12

Caruaru



Central

126ª

0,12

Itajaí



Marcilio Dias

131ª

0,11

Palmas



Palmas

136ª

0,11

Itu



Ituano

144ª

0,10

Petrolina



Petrolina

146ª

0,10

Bragança Paulista


Bragantino


147ª

0,10

Itabuna



Itabuna

152ª

0,10

Mossoró



Potiguar

171ª

0,08

Juazeiro do Norte



Icasa

174ª

0,08

Marabá



Águia

194ª

0,07

Guaratinguetá



Guaratinguetá

203ª

0,07

Toledo



Toledo

225ª

0,06

Arapiraca



ASA

242ª

0,06

Alagoinhas



Alagoinhas

259ª

0,05

Ituiutaba



Ituiutaba

273ª

0,05

Itumbiara



Itumbiara

290ª

0,05

Lins



Linense

327ª

0,04

Saquarema



Boavista

376ª

0,04

Mirassol



Mirassol

472ª

0,03

Bacabal



Bacabal


* Para efeitos mercadológicos, embora o Santos seja da cidade de Santos, tal como está nessa lista, ele também é considerado como sendo um clube da cidade de São Paulo.



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