Um Olhar Crônico Esportivo

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quinta-feira, setembro 20, 2007

25 mais valiosas marcas européias de futebol


A BBDO Consulting anunciou ontem, em Dusseldorf, Alemanha, a lista dos 25 clubes de futebol mais valiosos da Europa – vale dizer, do mundo.

Essa pesquisa foi feita por consultores da BBDO que determinaram o valor das marcas usando receitas correntes e futuras, perspectivas, situação geral das contas e as opiniões de especialistas diversos em marketing.

O Real Madrid foi o único a superar a casa do bilhão de euros. Para converter euro/dólar deve-se multiplicar cada valor por 1,4. Dessa forma, o valor da marca Real Madrid em dólar americano é de US$ 1,488,000.00 ou, mais popularmente, um e meio bilhão de dólares.

A seguir, a lista dos 25.

1 - Real Madrid CF 1,063
2 - FC Barcelona 948
3 - Manchester United 922
4 - FC Chelsea 828
5 - AC Milan 824
6 - FC Bayern M 727
7 - Inter Milan 715
8 - FC Arsenal London 712
9 - Juventus Turin 709
10 - FC Liverpool 645
11 - Olympique Lyon 453
12 - AS Rome 441
13 - FC Schalke 04 436
14 - Ajax Amsterdam 368
15 - Glasgow Rangers 332
16 - FC Valencia 319
17 - Benfica Lissabon 318
18 - Celtic Glasgow 315
19 - VfB Stuttgart 288
20 - Werder Bremen 275
21 - FC Porto 255
22 - PSV Eindhoven 242
23 - FC Sevilla 235
24 - Villarreal CF 234
25 - OSC Lille 206


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Foi ruim, mas foi bom


Derrota!

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Pronto, passou a raiva, cabeça fria, já dá para escrever.

Excelente derrota, aconteceu no lugar certo, na hora certa, numa noite em que, de 11 jogadores que entraram em campo, 8 jogaram mal, muito mal ou quase não apareceram, o que vem a dar na mesma que a primeira ou segunda opção. O leitor escolhe.

Quem jogou bem?

Rogério Ceni, excelente, só para variar, com duas grandes defesas, a segunda e mais fantástica aos 48’ do segundo tempo. Mais duas boas defesas e uma falta muito bem cobrada, que exigiu grande intervenção do goleiro portenho.

E mais Breno e André Dias.

Borges entrou aos 10’ do 2º tempo, no lugar de Souza, machucado, e foi decisivo, marcando o gol do São Paulo. Também sofreu, na visão do Arnaldo César Coelho, um pênalti não marcado. Nada de muito extraordinário, eu mesmo não vi pênalti.

De vez em quando um time precisa de uma chacoalhada, uma baixada de bola, para ajudar a pensar e retomar um bom ritmo.

O jogo em si não foi bom. O Boca teve pouco mais de posse de bola, mas chegou com perigo ao gol do São Paulo em poucas oportunidades, nada extraordinário. Do lado oposto, Caranta fez duas boas defesas no primeiro tempo e viu outras duas bolas passarem perto da trave esquerda. Nada demais.

Curiosamente, para os padrões brasileiros, um jogo de poucas faltas, com 22 do Boca e 19 do São Paulo. Um número até meio alto para o padrão de arbitragem do Larrionda, que deu 5 amarelos (2 a 3). Poucas reclamações de marcações, ao contrário do que se vê nos jogos do Brasileiro. Uma arbitragem, enfim, como deveriam ser as brasileiras.

O São Paulo hoje foi, em boa parte, o Santos de sábado à noite. A marcação avançada do Boca imobilizou o Tricolor na maioria das saídas de bola, seguida por marcação forte no meio-campo, sem dar trégua. Os jogadores sentiram e renderam muito abaixo do que podem render normalmente. Além disso, um jogo muito ruim e apagado de Jorge Wagner, que sucumbiu à marcação e, com a bola nos pés, teve um alto índice de erros. Richarlyson tampouco foi bem, até como resultado da marcação que Russo mandou exercer sobre a ala esquerda do São Paulo. A entrada de Hugo pode ter mexido demais com o posicionamento e o jogo da dupla Jorge Wagner/Richarlyson. Pode ser...

O pior do jogo para o São Paulo foram os dois gols de Palermo, idênticos, nascidos na direita da defesa e concluídos do lado esquerdo da zaga, no setor de Miranda e Richarlyson. Nas duas bolas creio ter havido falha individual de Miranda. Mas nas duas bolas tivemos a presença e a técnica admiráveis de um centroavante que é subestimado pelos brasileiros – e escrevi isso ainda hoje, pela manhã ou à tarde, no Jogo Aberto. Todos lembram dos três pênaltis perdidos no mesmo jogo, mas ninguém se pergunta como, por que esse jogador é titular absoluto de um time como o Boca Juniors há tantos anos. Essa é a pergunta que deve ser feita, e não o tititi folclorizado sobre um dia ruim e três cobranças não concretizadas. Palermo sabe jogar na área, tem presença, tem técnica, tem faro de gol apurado. Marcou dois, no primeiro aplicando o que se pode chamar de drible de corpo ou de rugby, em Miranda, o mais regular zagueiro do São Paulo e o melhor da posição no Campeonato Brasileiro.

Ao fim e ao cabo 2x1 é um bom resultado e o São Paulo é capaz de reverter essa derrota no jogo da volta, no Morumbi. Lembrando, e isso é importante, que uma coisa é marcar adiantado no campo do La Bombonera, e exercer forte pressão por todo o campo, e outra muito diferente é tentar fazer a mesma coisa no campo do Morumbi, de tamanho bem maior.


Será que esse texto foi escrito pelo meu lado "Polyana"?

Saberemos em uma semana.



Post Scriptum na manhã de 5ª-feira

Transcrito da Gazeta Esportiva on line:

“Buenos Aires (Argentina) - Após a vitória por 2 a 1 na partida de ida pelas oitavas-de-final da Copa Sul-americana, o clima nos vestiários do Boca Juniors é de preocupação e respeito ao São Paulo. Tanto os jornalistas quanto os jogadores e o técnico Miguel Russo se mostraram preocupados com o gol feito por Borges aos 45 minutos do segundo tempo.”

É isso, foi ruim, mas foi bom.

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terça-feira, setembro 18, 2007

Comentários à toa (meus) & Algumas Respostas


Comentários à toa


Santander x Barclays – o inglês Barclays já estava com a compra do ABN Amro Bank acertada por 91 bilhões de dólares – sim, isso mesmo, bilhões de dólares. Foi quando o Santander, associado ao britânico Royal Bank of Scotland e ao belga Fortis, entrou em cena com a bagatela de 98 bilhões de dólares. Acho que pode se chamar a isso de briga de cachorros grandes.

Por que falo disso aqui?

Porque o campeonato inglês tem o nome oficial de Barclays’ Premier League. Isso ajuda, também, a entender porque o novo nome da nossa Copa Continental será Copa Santander Liberdores de América.

:o)




- A turma que quer porque quer ganhar dinheiro, ou melhor, injetar dinheiro na vibrante economia paulista e paulistana, conseguiu associar o Plano B da Federação Paulista de Futebol – um estádio alternativo ao Morumbi para a Copa 14 – ao Sport Club Corinthians Paulista. Agora, apesar de sequer ter um comando legítimo e sem ligações com a MSI e agregados, o Corinthians, por meio de sua “cúpula” esteve em peso na FPF, recebendo de bom grado o Plano B de presente. Digo, de “presente”...

- O affaire Kerlon x Coelho rendeu-me muitos e maus momentos. Minha imagem, de forma talvez permanente, está ligada à defesa dos brucutus e da violência em campo. Paciência, mas, falar o que? Eu sou apenas mais um seguidor da cartilha que prega contra as “palhaçadinhas” em campo. Uma prova a mais da razão que têm alguns ao me chamarem de troglodita.
:o)

- Hummmmmmmmm... A CONMEBOL designou o uruguaio Jorge Larrionda para apitar Boca Juniors x São Paulo. Bom árbitro, bom árbitro... Mas foi ele que deixou Edinho em campo depois de praticamente tirar Mineiro do jogo final da Libertadores, e expulsou Josué por um lance que, rigorosamente, nem amarelo deveria ter recebido. A suposta cotovelada aconteceu mais na encenação do Rafael Sobis do que no braço (e não cotovelo) de Josué. Enfim, vamos à luta.

- E hoje começa a UEFA Champions League. O que eu mais gosto nas transmissões é a entrada das vinhetas com o hino. Arrepiante. Minha torcida estará dividida, inicialmente, entre Barca, Milan e Fenerbahce, e mais uma simpatiazinha pelo Arsenal.

Fenerbahce? Sim, o time turco onde joga Diego Lugano. Claro que eu torcerei por ele, “El Dios Lugano”, como dizem muitos torcedores tricolores. Mas farei isso não só pelo que ele foi como jogador do São Paulo, mas também pelo que ele é como pessoa. Um cara simpático, atencioso, boa gente, que deve ser excelente amigo. Tive o prazer de conhecê-lo, superficialmente, é verdade, mas esse conhecimento só reforçou a admiração pelo jogador dentro de campo. Boa sorte, Lugano.

Respostas

Carlos Pizatto – outro dia, acho que no Jogo Aberto, comentei rapidamente sobre o Carlinhos Neves. Ele está no São Paulo há sete anos. Nesse período, foram vários os treinadores do clube: Vadão, Nelsinho Batista, Osvaldo Oliveira, Rojas, Cuca, Leão, Autuori e agora Muricy Ramalho. Essa permanência, essa história dentro do clube é essencial para o trabalho de um excelente profissional como ele e toda sua equipe. O preparador físico que, em 1990, preparou o Rogério para o teste de campo que ele fez, está no São Paulo até hoje. Tudo isso é parte da famosa “estrutura e planejamento” do clube. E aí pega um sujeito inteligente, muito bem preparado, que trabalha sério e duro como o Carlinhos e o resultado a gente vê em campo: na hora certa, o time voa em pleno segundo tempo das partidas, quando até adversários de grande categoria e com excelentes equipes de preparação rendem menos que o São Paulo.

Vinicius Grissi – parabéns pelo Marcação Cerrada, que está muito bom.

Não brigue comigo e nem me queira mal pela minha posição em relação ao cabeceio contínuo do Kerlon. :o)

Bom, com relação à questão que você levantou sobre entradas gratuitas no Morumbi: o mesmo ocorre em todos os estádios de São Paulo e referem-se a crianças até doze anos registradas na Federação, que emite uma carteirinha específica. Em tese, sou contra, mas nesse momento que ora vivemos, não me incomoda. Porém, a partir do instante em que moralizarmos de fato o futebol, essas entradas gratuitas, assim como as famigeradas meias-entradas, precisam acabar, precisam ser eliminadas. Como podemos vender carnês da temporada, por exemplo, sem garantia de acesso pleno e irrestrito, a qualquer momento, aos lugares numerados comprados? E como dar esses lugares para “acessos gratuitos”, ainda que de crianças, ou para “meias-entradas”, que apesar de pagarem metade têm acesso ao espetáculo inteiro?

Paulo Diniz – exato! Mauá, Curitiba e Joinville, eu tentei lembrar das cidades e só consegui recordar Mauá. Qualquer hora terei que escrever um post a respeito da penetração do São Paulo por boa parte do Brasil. São muitos os caminhos, além da transmissão de jogos decisivos pela televisão. As escolinhas de futebol associadas via franquia são um desses caminhos.

O novo programa de Sócio Torcedor tem uma categoria para sócios de outras cidades que, sempre que o São Paulo for jogar no local, haverá um sorteio dos ST da região e os premiados poderão visitar a concentração.

Felipe D Bueno – os times do Rio de Janeiro vêm fazendo um excelente Brasileiro. Justamente o teu Flamengo é a exceção, por enquanto, pelo menos, mas não se pode dizer que o time tenha tido um mau 2007. Pelo contrário, voltou à Libertadores e, mesmo tendo saído nas oitavas, como o São Paulo, teve uma boa participação. Eu torço para que o Flamengo volte a disputar as pontas dos torneios de que participa, assim como o Corinthians, pois o futebol brasileiro não pode prescindir da participação em bom nível, pelo menos, dos times que têm as duas maiores torcidas do país. Mas torço para que isso aconteça dentro das regras e com os clubes saneados. Nesse sentido, apesar das críticas e de algumas besteiras (na minha opinião), o Flamengo de MB vem trabalhando bastante para se recuperar. E, parece-me, com os pés bem no chão, o que é muito animador.

Diego Zaniol – o problema gigantesco que eu vejo é que a CONCACAF, como toda confederação, é um centro vital de poder político. E, claro, ao poder político costuma corresponder um certo poder econômico, ao qual costuma corresponder uma certa distribuição e arrecadação de benesses diversas e...

E por aí vai. Por enquanto, eu vou ficar muito feliz se os times americanos entrarem na Libertadores. Quanto antes, melhor.


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domingo, setembro 16, 2007

Clássico é clássico...



... e vice-versa.

Grande frase do Jardel, aquele centroavante emérito marcador de gols (e acho que só, também). A princípio, e até hoje, essa frase é repetida de forma pejorativa, mas, sei lá, pensando bem, ela fecha e define rigorosamente o que é um jogo clássico:

Clássico é clássico e vice-versa.

Ponto. E esse blog pede licença para ser são-paulino de carteirinha nesse post. De vez em quando o coração tem que falar e ocupar espaço. :o)

Confesso que estava com preguiça de ir ao Morumbi ontem. Mas meu amigo Miguel já estava lá, aliás, desde cedo no clube, papeando, churrasqueando, etc e tal... Vida dura para um sabadão! Ingresso na mão, tudo tranqüilo, então, por que não ir? Ora, porque o sofazão aqui do lado... a televisão com a tela razoável, o conforto, a preguiça... Essas coisas importantes que dão um certo sabor (?) à vida.

– Até que a Rosa entrou em cena e decretou: você fica no estádio, enquanto eu vou ao Shopping Butantã.

– Mas você vai ficar mais de três horas num shopping? Fazendo o que?

Bom, nem transcrevo a resposta. Antes de sair de casa, duas trocas de roupa. Coloquei a camisa do São Paulo e voltei para tirá-la. Com a divisão solicitada pela PM, a torcida santista teria acesso às arquibancadas pela Rampa 5, justamente ao lado do Portão 17, que dá acesso ao Memorial e ao Salão Nobre e à Tribuna de Honra. Para não correr risco, mesmo porque iria a pé para o shopping no final do jogo, tirei a gloriosa camisa Tricolor e lá fui eu.

Antigamente, eu chegava cedo ao estádio. Muito cedo, até demais às vezes. Agora chego tarde, quase em cima da hora. Coisas da vida. No caminho, outros retardatários como eu. Ou nem tanto retardatários, é mais o conforto do ingresso comprado antecipadamente. Várias motos com os motoqueiros uniformizados e carros com três, quatro, cinco pessoas, bandeiras tricolores desfraldadas pelas janelas. Não tem jeito, o coração bate mais forte.

Apesar da preguiça e do apelo sofazístico, eu vou bastante ao Morumbi. Mesmo nesse ano meio magro, já fui umas oito vezes. Ou mais; qualquer hora pego os ingressos – sim, guardo todos – e conto. Mas em alguns jogos a emoção é maior, a expectativa é outra, o batimento cardíaco acompanha. Ontem foi um desses jogos.

Ver os jogos das cadeiras tem lá suas vantagens, sem dúvida, a começar pelo horário de chegada. Mas tem, também, suas desvantagens, e uma delas me faz pensar que está na hora de ver alguns jogos lá do alto, da velha e gostosa arquibancada, no meio da torcida que grita mais, pula mais, comemora mais. Quem sabe o próximo?

Não importa o lugar do estádio, sempre faço questão de sentar relativamente próximo a uma das equipes de atendimento de emergência, com o desfibrilador.

Essa da foto é a estação próxima à tribuna, no setor 216.

Meu amigo Miguel não se liga muito nisso, mas eu sou já sou mais encanado. Enfim, não custa estar meio prevenido.

Já virou tradição o São Paulo entrar em campo com os jogadores cercados por uma multidão de crianças, vindas, em sua maioria, de escolinhas que têm convênios com o São Paulo.

No jogo de ontem eram crianças de três escolinhas da Grande São Paulo, e, claro, sempre têm filhos e netos de jogadores, funcionários, conselheiros, etc. É uma coisa bonita e a molecadinha fica ansiosa esperando pela entrada do grande ídolo, Rogério Ceni, que é cercado por quarenta a cinqüenta crianças todo jogo. Coisa de louco. As demais se dividem entre os outros dez jogadores, com mais peso, hoje, para Dagoberto, claro.

O jogo foi bom demais para o São Paulo. Que deixou claro, desde o início, que iria jogar para ganhar. O Noriega, comentarista do Sportv, disse que o jogo do São Paulo era de intensidade. O Lédio e o André Rizek não só concordaram, como usaram o termo em seus comentários sobre o jogo. Foi muito feliz o Noriega: intensidade descreve bem o futebol do São Paulo ontem.

Luxemburgo estava bem à nossa frente, agitado em boa parte do jogo. Com 2x0 no placar não perdoamos: o grito irônico de “Burro” saiu de nossas bocas. Depois fiquei sabendo que a própria torcida do Santos gritou isso para ele. Mas se o grito santista foi de revolta, o nosso foi gozação pura, ironia pura, logo seguido por “um, dois, três, Luxemburgo é freguês!”, complementado por “É, Muricy!”.

Clássico também tem dessas coisas, como o embate Luxemburgo x Muricy, os dois maiores vencedores e pontuadores nos pontos corridos.

O jogo? Ora, tanta gente já escreveu tanto sobre ele que eu vou me poupar esse trabalho. Concordo com o Lédio, com o André, com o Juca, com o PVC...

Só digo que o gol do garoto Breno, que vai fazer 18 anos em pouco menos de um mês, foi um dos grandes momentos que vivi no futebol nos últimos anos. Gol antológico, não tanto por sua beleza e categoria, mas por tudo isso ter saído dos pés de um zagueiro. Mais que isso: um garoto de 17 anos, alto e forte. Que futuro tem a criança! Claro, em doze meses, dezoito com sorte, estará num dos grandes times europeus. Vida que segue.

No final, já nos acréscimos, o Santos marcou. Sinceramente, nem vi direito a jogada. Nem vi, ainda. Não tive tempo para assistir o vídeo, que deixei programado para gravar. Na revisão da fita só parei para ver os dois gols do São Paulo. Embora eu tenha ficado irritado com esse gol, ele foi até benéfico. Era muito exagerado o tititi da imprensa em torno do recorde a ser batido por Rogério e a intransponibilidade da defesa Tricolor, agora chamada de Muralha. Até o FIFA News falou disso anteontem. Enfim, aconteceu e será um peso a menos doravante.

Jogo acabado, peguei o caminho do shopping, sem a camisa do meu time. Inútil preocupação, pois a PM montou um esquema perfeito na saída do Morumbi, isolando as duas torcidas, e deixando a avenida principal de acesso ao estádio livre para os são-paulinos. Em meio ao mar de camisas tricolores senti-me meio deslocado sem a minha. Que pena.

Policiamento em toda a extensão, reforçado pela cavalaria ao lado das rampas de saída. Viaturas por toda parte e grupos de policiais a pé a cada cinqüenta, cem metros. Um sossego, bom demais. A PM manda a conta desse efetivo para o clube mandante, no caso de ontem o São Paulo, mas vale a pena.

É isso. Rumo ao quinto título Brasileiro, rumo à conquista definitiva da Taça que está guardada há décadas na CBF.


Rumo ao Penta!

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