Um Olhar Crônico Esportivo

Um espaço para textos e comentários sobre esportes.

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sexta-feira, agosto 18, 2006

À guisa de esclarecimento


(Um pouco tardio, talvez)

Sou a favor da honestidade.

Sou a favor de falar a verdade.

Sou a favor de pensar livremente e emitir opinião livremente.

Sou contra ofensas de cunho grupal: “raça”, cor, sexo, nacionalidade e outras.

Acredito na internet como um grande veículo, um grande canal de comunicação entre as pessoas. É deturpado, claro, mas deturpam até os pensamentos religiosos, todos eles pregando a bondade, então, é claro que a internet não escaparia à deturpação;

Uma das melhores coisas da net é fazer as pessoas escreverem. Usar a língua natal na sua forma que preservou, acumulou, permitiu o nosso desenvolvimento. Adoro falar, às vezes, mas o que a gente fala, perde-se, ou altera-se, que nada mais é que uma perda, também. A escrita preserva. A escrita revela. Chega a ser impressionante como as pessoas se revelam por meio dela.

A escrita só tem sentido se for honesta.

E só tem cabimento se preservar direitos e a liberdade alheia.

Por isso, quando eu escrevo ou emito uma opinião, falo o que penso. Não posso falsear a verdade. Posso até ficar quieto no meu canto e não entrar numa conversa ou discussão, mas, se o fizer, será para falar o que eu penso e jamais para agradar a um ou outro.

Por vezes sou tomado como arrogante ou indelicado ou agressivo em minhas intervenções, em meus textos. Paciência. Em diferentes momentos todos nós somos um pouco isso, um pouco aquilo. É natural, é humano e é verdadeiro.

Não pretendo mudar uma vírgula nesse meu jeito. Se o fizesse, não teria sentido.

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Rescaldo de uma final e Despedidas


Poucas vezes, ou nunca, fiquei tão tranqüilo e sossegado depois da perda de um título como dessa vez.

Claro, passei por todo o gostoso purgatório de todo torcedor, gritei, xinguei, vaiei, assobiei, perdi a voz e a garganta no Morumbi, ganhei uma gripe maledeta que até agora me incomoda, mas ao fim e ao cabo o que ficou de ruim dessa decisão foi só a gripe.

Porque o São Paulo jogou muito, jogou com amor, raça, dedicação, entrega.

Mas o Internacional conseguiu um pouco mais disso tudo. E teve Rafael Sóbis, claro.

Até me arrependo de citar um nome, pois nesses jogos isso acaba sendo uma injustiça.

Como torcedor, como amante do futebol, tenho a minha visão sobre essa final. Já passei-a para cá. Continuarei acreditando até o fim dos meus dias que o lance-chave foi no começo do primeiro jogo. Enfim, deixemos pra lá, já é história.

O jogo dessa quarta-feira foi um espetáculo. Nada menos que quatro gols numa final tensa, disputada, duríssima, é algo raro. Muitas pessoas, inclusive jornalistas e comentaristas fizeram um comentário que diz tudo sobre o jogo: podia ter durado mais tempo, não era para acabar tão cedo! Quantas vezes podemos falar isso de um jogo?

O principal motivo para escrever esse texto é falar do Elizondo. Horacio Elizondo, argentino, juiz do quadro da FIFA, apitou o jogo de abertura da Copa do Mundo de 2006. E apitou o jogo de encerramento dessa mesma Copa. Foi ele, também, que apitou a final do ano passado, no Morumbi. Sua arbitragem foi excelente, já que, por definição, creio eu, não existe arbitragem perfeita. Apesar da dureza e até rispidez na disputa de muitas bolas, tudo transcorreu em calma. Os cartões amarelos foram muito bem usados logo no começo da partida. As reclamações foram poucas, logo contidas. A expulsão do Tinga foi chata, mas foi justa, pois a regra é clara: não pode tirar a camisa ou levantar a camisa e mostrar qualquer tipo de mensagem. Mesmo que seja uma pró-Jesus Cristo. Ainda que a favor. Como ele já tinha um amarelo...

Até o último segundo o São Paulo tentou o gol que forçaria uma prorrogação. Não deu. Há jogos que são assim. Talvez sejam aqueles em que os deuses dos estádios resolvam, mais que só assistir, intervir e fazes das suas.

Fiquei triste, mas não nervoso ou irritado. Apenas triste. Não há porque ficar mais do que isso por perder para alguém que foi melhor.

Em 2007, estou certo, passaremos por tudo isso novamente. Acredito que chegaremos a mais uma final. E venceremos.

E viva o futebol!

Lugano e Ricardo Oliveira

Ambos foram embora, Lugano negociado com o Fenerbahce, da Turquia, e Ricardo Oliveira de volta ao Betis.

Lugano chegou ao São Paulo garotão de tudo, recém-saído do interior uruguaio. Em pouco tempo fez do São Paulo a sua segunda casa e a torcida, em menos tempo ainda, passou a enxergar nele mais que um simples zagueiro, um jogador que punha seu coração nas chuteiras em defesa do São Paulo.

Agora, quase quatro anos depois, ele vai embora. Que seja muito feliz na Europa desde já, pois terça-feira seu novo time decide a permanência ou não na Champions League contra o Dínamo Kiev, onde joga Rodrigo, outro grande zagueiro que foi para lá saindo do São Paulo.

Com Ricardo Oliveira nossa convivência foi curta, mas intensa. O São Paulo foi importante para sua plena recuperação e para voltar ao futebol como está voltando: confiante, seguro, jogando bem, marcando gols e dando assistências. Que seja feliz nessa nova etapa de sua vida, e tenha muito sucesso. Ele merece.

Ambos partiram tristes por deixar o São Paulo. Esse é o melhor comprovante da qualidade de um time, da união de um grupo de jogadores.

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Furo 4

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Um amplo horizonte para crescer...

Um futuro sorridente...



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Furo 3

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De porta aberta para a sede das massas!

Um negócio em expansão...


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Furo 2

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Hummmmm...

Coisa de big business...

E a tentativa de camuflar o caminhão no meio do matagal não funcionou.
Nossa equipe tem olhos de águia.



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Furo!

As fotos que vocês poderão ver logo a seguir foram obtidas depois de formidável e ingente trabalho de pesquisa, campana e, finalmente, fotográfico. Mesmo sem dispor dos grandes recursos dos grandes órgãos de comunicação, esse blog procura sempre o máximo para seus leitores e... (hummm? ah, já falei demais do blog? tá bom, tá bom!)

Ok, as fotos...

Procurado pela reportagem do blog, o famoso jornalista disse uma só frase:

- Nada a declarar.

Entretanto, fontes próximas ao jornalista, dublê de blogueiro e escritor, declararam que Lédio mantém essa atividade em segredo por medo de seus leitores no famoso blog Jogo Aberto. É fato notório ser o mesmo freqüentado por um grande número de bebedores de chopp, com reuniões periódicas, quase diárias, para a ingestão do líquido louro que consagrou as valquírias germânicas de Itu, terra famosa pela excelência de sua bebida maltada e também patrocinadora de time de futebol, o que dá aos blogueiros uma boa desculpa para seu consumo, visto que, supostamente, as reuniões são para falar de futebol. Observadores insuspeitos disseram à nossa equipe que é difícil ouvir alguma coisa nessas reuniões, pois as bocas estão sempre coladas aos copos, dos quais a bebida loira que consagrou as salsichas de Xanxerê descem para gargantas sedentas. E dessas, nem queremos saber para onde.

Indiferente a tudo isso e apesar das grandes pressões, Um Olhar Crônico Esportivo traz ao seu público fiel toda a verdade, nada mais que a verdade, somente a verdade.



E deseja a todos os seus 3 ou 4 leitores auditados pelo IVC um bom final de semana.

Saúde!


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Blog descobre atividade paralela


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As fotos que vocês poderão ver logo a seguir foram obtidas depois de formidável e ingente trabalho de pesquisa, campana e, finalmente, fotográfico. Mesmo sem dispor dos grandes recursos dos grandes órgãos de comunicação, esse blog procura sempre o máximo para seus leitores e... (hummm? ah, já falei demais do blog? tá bom, tá bom!)

Ok, as fotos...

Procurado pela reportagem do blog, o famoso jornalista disse uma só frase:

- Nada a declarar.

Entretanto, fontes próximas ao dublê de blogueiro e escritor, declararam que Lédio mantém essa atividade em segredo por medo de seus leitores no famoso blog Jogo Aberto. É fato notório ser o mesmo freqüentado por um grande número de bebedores de chopp, com reuniões periódicas, quase diárias, para a ingestão do líquido louro que consagrou as valquírias germânicas de Itu, terra famosa pela excelência de sua bebida maltada e também patrocinadora de time de futebol, o que dá aos blogueiros uma boa desculpa para seu consumo, visto que, supostamente, as reuniões são para falar de futebol. Observadores insuspeitos disseram à nossa equipe que é difícil ouvir alguma coisa nessas reuniões, pois as bocas estão sempre coladas aos copos, dos quais a bebida loira que consagrou as salsichas de Baden-Baden descem para gargantas sedentas. E dessas, nem queremos saber para onde.

Indiferente a tudo isso e apesar das grandes pressões, Um Olhar Crônico Esportivo traz ao seu público fiel toda a verdade, nada mais que a verdade, somente a verdade.

E deseja a seus 3 ou 4 leitores auditados pelo IVC um bom final de semana.

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segunda-feira, agosto 14, 2006

Thank you for nothing, Mr. Parreira

O ex-treinador, digo, o ex-gestor de talentos da Seleção Brasileira de Futebol, disse ontem em entrevista que “esse time nunca teve cara de campeão”...

...”esse time” é “aquele” time, recheado de astros tão famosos quanto, sabemos agora, gordos.

...”esse time” é o mesmo time que foi vendido ao Brasil e ao mundo como a seleção hexa-campeã.

...”esse time” levou empresas a investirem quantias gigantescas, alicerçando sua comunicação na imagem dos astros famosos e redondinhos.

...”esse time” que nunca teve cara de campeão, fez pior: iludiu a boa fé, a crença, a esperança e destruiu os sonhos de muitos e muitos milhões de brasileiros. E de amantes de um futebol bonito por todo o mundo.

E agora, Mr. Parreira, cidadão do mundo, pintor, amantes das artes, bom papo, vem a público, candidamente, e confessa que “aquele time nunca teve cara de campeão.”

Isso, Mr. Parreira, me parece um estelionato futebolístico.

Eu mesmo, felizmente, não me sinto lesado por nunca ter acreditado na equipe. Mas quem acreditou deve estar se sentindo desse jeito.

Olhe, quer saber? Certas verdades muito sujas é melhor que permaneçam escondidas.

Obrigado por nada.

Gracias por nada.

Thank’s for nothing.

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