2008...
Eis um ano que promete ser muito interessante. Interessantíssimo.
Cabe aqui uma explicação à guisa de introdução: na velha China, inimigos corteses desejavam-se um ao outro e às respectivas famílias atuais e futuras, que vivessem tempos interessantes. Como bons entendedores que são todos os leitores desse Olhar Crônico Esportivo, vocês já perceberam que isso equivalia a uma maldição. Mas nós não somos chineses, muito menos vivemos na velha China, embora muito de nossas condições sociais e econômicas sejam semelhantes, mas aí já são outros quinhentos.
No que me diz respeito, três são as coisas que atraem minha atenção para esse novo ano que se aproxima:
- Futebol, ou seja, Copa Santander Libertadores e Campeonato Brasileiro; com todo o respeito, o resto é irrelevante, embora vá acompanhar com alguma atenção a UEFA Champions League;
- Jogos Olímpicos de Pequim, onde meu coração e atenção estarão voltados para os times femininos de vôlei e basquete, e para as competições de hipismo, principalmente Dressage; o resto, fora algumas provas de atletismo, não vai interessar-me muito, inclusive o time masculino de vôlei; quanto à tal modalidade que chamam “vôlei de praia”... buenas, passo e voto nulo;
- Eleição presidencial nos Estados Unidos: é uma verdadeira Copa, emocionante ao extremo, e que já está começando com os primeiros jogos classificatórios nas duas chaves, a Democrata e a Republicana; o bicho vai pegar, pra valer, na grande final, em novembro.
Ainda é cedo para previsões ou prognósticos.
Pequim é Pequim, e tudo que esperamos é por uma surpresa, quem sabe duas, nem é bom pensar em três. Por surpresa entenda-se “medalha de ouro”.
Eleições americanas: só no começo de fevereiro, com algumas primárias já realizadas, teremos um panorama mais nítido, talvez até já saibamos quais serão os competidores presentes na grande final.
Futebol: 1º de fevereiro, também, é outra data mágica, agora para o futebol brasileiro. Isso porque na véspera, 31 de janeiro, fecha-se a “janela de inverno” e só então saberemos quem ficou, quais os jogadores que ficaram nos clubes brasileiros.
No momento tem muita gente vindo e alguma gente indo.
Há muito oba-oba na mídia por conta disso.
Torcedores já projetam e sonham, ou sonham e projetam. Aqui, a ordem dos fatores altera, sim, o resultado. Mas é muito cedo.
Vários clubes ocuparam as manchetes, quer com fatos, quer com factóides.
Dentro de quatro meses, talvez cinco, saberemos quem tinha e quem não tinha bala na agulha, o que era fato e o que era factóide.
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