Cacildis!
Cacildis! Pra que que eu fui postar esse negócio de dinheiro da tv, hein?
Hahahahahaha...
Bom, estou escrevendo como post em resposta, parcial, aos comentários do Victor. E fico aqui pensando com meus botões e teclas: a troco de que a FERJ deve receber 10% até dos direitos de TV?
Devolvo-te a pergunta, Victor. Eu é que não sou besta de tentar uma resposta. E nem você deve tentá-la. Pelo menos não assim, em público.
A FERJ, assim como as demais federações e a cbf, já recebe bom dinheiro por conta das taxas disso e daquilo. Salvo engano, essas taxas devem, ou deveriam, bastar para pagar a estrutura e o funcionamento da federação.
A venda dos direitos de TV não acarreta à federação nenhum trabalho extra, burocrático ou de campo. É uma transação entre clubes e emissoras, nada mais que isso. Ora, se a federação não tem o que fazer por conta disso, por que cobrar 10% - repito: dez por cento?
Talvez até fosse razoável uma taxa de, digamos, 1%, ou mesmo meio por cento, meramente simbólica. Não seria correto, claro, mas, vá lá, afinal, nós, brasileiros, somos, ou éramos (parece que deixamos de ser) generosos. Mas esse seria o motivo único para tal taxa.
Entretanto, aí está a dona federação a papar 10%.
Será que a Paulista também papa seus 10%? Nessa altura do campeonato acredito que sim.
A verdade verdadeira é que hoje essas entidades apenas parasitam os clubes e nada, ou muito pouco, dão em troca.
Na Libertadores a CONMEBOL pega 10% de cada renda, a federação estadual pega 5% e a confederação, a cbf, pega mais 5%. Portanto, quando eu compro prazeroso um ingresso pra ver um jogo do meu time pela LA, estou dando 1/5 desse valor, a “quinta”, para a cartolagem inútil e parasita.
E são esses cartolas, é essa corja, que domina e decide os destinos do futebol no Brasil e na América do Sul. É bom dizer que a CONCACAF não é diferente.
Há trocentos anos atrás participei da direção de uma entidade de profissionais da área de marketing. Fui um dos fundadores, fui diretor em várias gestões e... Basta! Chega! É cansativo demais. Tem-se que doar as noites preciosas para coquetéis e encontros diversos, conversas furadas e fiadas, conversas profissionais, um saco, enfim. Haja paciência. E cadê o tempo? Cadê o tempo para o casamento?. Para a vida familiar? Para prazeres simples, como assistir à tv, ler um livro, coçar o saco, simplesmente, passar algumas horas de bermuda ou moleton ou calção ou, maravilha das maravilhas, sem roupa alguma, zanzando pela casa em absoluta liberdade? Cadê o tempo para essas coisas?
Já repararam como esses caras estão sempre de paletó e gravata? Empertigados? Em eternas poses de seres responsáveis e donos do mundo?
O que move alguém a dedicar anos e anos, uma vida inteira, a uma federação? A uma confederação? Tudo isso é vontade de servir?
Ou se servir?
E por aqui eu paro, pois já fui além do que deveria e queria.
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Marcadores: Marketing e Dinheiro
4 Comments:
At 12:25 AM, Anônimo said…
Não sei o que as federações e a confederação fazem, mas quando crescer, quero ser membro delas. Mas prefiro ser da CBF. Sua inércia é mais elegante, mais respeitável, envolve viagens à Suécia e status nacional. As federações são muito baixaria, brigas escancaradas, bate-boca, futebol de péssima qualidade, amadorismo e disputas entre feudos.
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A federação do Rio é um escracho. A última esperança é que a direção do Vasco mude e este clube passe à oposição, levando junto, com sorte, o Fluminense, que vive em cima do muro. Sinceramente, não acredito em diálogo com a FERJ ou mudanças dentro das regras estabelecidas. Mesmo pq a regra eleitoral hoje está contaminada. Não há como vencer a situação no voto. O que define uma democracia não é a existência ou não de eleição, mas sim a real probabilidade da oposição vencer. Na FERJ, esta probabilidade tende a zero.
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Portanto, só acredito mesmo em uma ruptura povocada pelos quatro grandes, quando e se conseguirem algum dia afinar os discursos. "Ah, mas se não forem federados, não são reconhecidos pela CBF!". Bem, será que a CBF teria coragem de não reconhecer 20% da liga brasileira? Duvido. Constituíam uma nova PJ, uma federação nova, que já nasceria com 4 times e mais o América e aberta a todos. É a única solução que vejo.
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Claro que meu sonho não é ter uma nova Federação, mas sim, o fim da federação e dos patéticos estaduais que só enfraquecem os grandes. Mas isso só teremos em uns 30 anos. É a média de atraso histórico do Brasil frente ao resto do mundo em qq assunto.
At 2:17 AM, Chico da Kombi said…
Federação de Futebol só existe aqui neste bananal de terceiro mundo para enriquecer os pilantras engravatados.
Na Europa não tem nada disso, o dinheiro é dos clubes e pronto.
At 8:56 AM, Iara Alencar said…
Oi emerson, dinheiro é coisa chata de se mexer, mas fiquei abismada com o que disse.
At 8:57 AM, Iara Alencar said…
Na verdade eu não tinha consciencia destes valores....
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