Um Olhar Crônico Esportivo

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segunda-feira, março 26, 2007

Sumiço pós derrotas?


Sim e não.

:o)

Na verdade, desde a madrugada de sexta-feira estou fora de São Paulo, só regressando hoje.

A lida com as vacas no domingo impediu-me de assistir os 30 primeiros minutos de jogo do São Paulo.

Sinceramente? Sem surpresa, uma derrota anunciada, tal como a derrota para o – pasmem! – São Bento de Sorocaba em 2006, e que, simplesmente, custou-nos o título paulista. Há um ano, também, o time voltou do México, jogou e perdeu. É a versão boleira do "Mal de Montezuma"...


O São Paulo ainda não acertou as saídas de Mineiro, Danilo e Fabão e não vai acertar um novo esquema de jogo tão já, ainda demora. Por enquanto, nada disso é preocupante e há tempo até o final da fase classificatória da Libertadores para organizar a equipe, possivelmente (reparem que não digo provavelmente) com Dagoberto.

A defesa, mesmo com André Dias, tem batido cabeça em campo, o que se torna mais evidente com Edcarlos, um jogador de quem gosto, mas que precisa de um bom esquema já pronto e onde ele não tenha a obrigação de sair jogando. Além disso, ele rende muito melhor na posição em que Miranda é soberano.

Fredson chegou, deu boas indicações em alguns jogos, mas, inexplicavelmente para mim, Muricy deixou-o no banco (antes de se contundir) e assumiu de vez o 352. Talvez sentisse falta de reservas para Josué e Fredson e não quisesse correr riscos no 442. Talvez... Não é difícil cobrir a função de Mineiro como marcador, mas é muito difícil cobri-lo, simultaneamente, como marcador e como articulador ou finalizador no ataque. Ocorre o mesmo com Hugo e Lenilson, que têm características diferentes de Danilo. Talvez o nome que venha a dar certo seja o de Jorge Wagner.

De qualquer forma, a temporada está apenas no início e as duas derrotas foram bem-vindas, se é que derrota pode ser bem-vinda. Primeiro porque, eu, particularmente, não gosto de séries invictas por um motivo simples: é o cachorro que deve balançar o rabo e não o rabo balançar o cachorro. Uma série invicta cai no gosto da mídia e da torcida e aí é o rabo balançando o cachorro. Só se fala e pensa na invencibilidade. Bobagem. Segundo, porque foram derrotas em momentos possíveis, é como a dor que alerta o organismo sobre um problema que merece uma atenção maior. A dor apareceu, agora compete aos curadores – e não curandeiros – tratá-la convenientemente. Foram derrotas terapêuticas.

Hummmmmmmmmmmmmmmmm...


Sobre o jogo em particular: o gol e as jogadas mais perigosas do São Caetano saíram pela direita da defesa do São Paulo.

Onde deveria estar Ilsinho...

Onde deveria estar Reasco...

Onde estava Souza, deslocado para uma posição na qual saiu-se bem graças a uma grande determinação. Mas, vamos & venhamos, grande determinação para jogar contra o Azulão num campeonato em que quatro se classificam? Sem chance.

Ah, é verdade, ainda faltaram Maurinho (o terceiro da posição), André Dias, Josué, Leandro, Fredson e Aloísio, que começou no banco por ter chegado do México na antevéspera. E Hugo não estava em bom momento, até, com certeza, por conta do desmaio no México.

Portanto, sãopaulinamente falando, segue tudo tranqüilo no Morumbi.

:o)


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1 Comments:

  • At 10:53 AM, Anonymous Anônimo said…

    Concordo com você. Também penso assim, acho que fazem muita onda mas é muito cedo pra tanta onda.

     

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