Premier League – Grandes números parciais de Chelsea e Arsenal
Número 1 do mundo em 2014
Essa é a meta a que se propõe o Chelsea, segundo seu CEO (Chief Operating Officer), Peter Kenyon. Falando sobre os resultados do primeiro semestre do exercício, ele destacou o grande crescimento nas receitas, que atingiram 190 milhões de libras – equivalentes a 253 milhões de euros – num crescimento ainda maior que as receitas do Arsenal, conforme ele destacou, apesar do fato do rival ter inaugurado seu novo estádio com excelentes resultados financeiros. O faturamento do Arsenal no período ficou em 177 milhões de libras (236 milhões de euros), mas o clube enfatizou o lucro de 20 milhões de libras, como poderá ser visto no próximo texto desse post.
Para o executivo, o estádio é fundamental para gerar novas receitas e alavancar as já existentes e por isso o Chelsea está considerando todas as possibilidades de expansão da capacidade de Stamford Bridge, antes de pensar num novo estádio. Segundo Kenyon, tudo que se fala sobre um novo estádio não passa de rumores, mesmo porque os terrenos sugeridos ou comentados pela imprensa não atendem às necessidades de um empreendimento como esse, que precisaria ter pelo menos
Outro ponto de destaque para Kenyon foi a redução nos custos de transferências, sem que o time perdesse competitividade, impactando positivamente sobre os números financeiros.
Abramovich e o Chelsea
O clube londrino divulgou, oficialmente, que Roman Abramovich, o bilionário (em dólares, euros, libras, rublos...) que comprou o clube em 2003, investiu no mesmo, desde então, 580 milhões de libras esterlinas, valor equivalente a 773 milhões de euros, 1,137 bilhão de dólares ou, ainda, 1,947 bilhão de reais.
Arsenal mais lucrativo
Ontem, em Londres, o Arsenal F.C. divulgou os resultados financeiros do primeiro semestre do ano fiscal em curso, que se encerrou em 30 de novembro. O número mais significativo foi o lucro antes dos impostos no total de 20 milhões de libras, praticamente 27 milhões de euros. Um número expressivo. É didático vermos alguns dos motivos que levaram a esse resultado:
- crescimento da receita dos direitos de TV tanto para o mercado inglês como para outros países;
- crescimento na receita do item “matchday”, impulsionado pela inauguração do Emirates Stadium;
- excelentes resultados proporcionados pelo Emirates Stadium na geração de receitas, incluindo o jogo da Seleção Brasileira e antecipação de receita de dois shows de Bruce Springsteen que vão ocorrer nessa segunda metade do exercício; é importante destacar que esse item refere-se ao uso do estádio para outros fins que não os jogos do Arsenal, arrolados no item “matchday”;
- lançamento da TV Arsenal em janeiro, mas já com um acordo de seis anos com a Setanta Sports, uma das maiores agências de marketing esportivo do mundo.
Numa análise preliminar dos primeiros números já divulgados, a Premier League vem crescendo de forma espantosa nessa temporada. A intenção de transferir jogos oficiais para outros países dá bem uma idéia das ambições de se consolidar como a mais importante competição de futebol do mundo.
Há pontos controversos na Liga, como a grande participação de capitais externos – russos, americanos, asiáticos, árabes – e a possivelmente excessiva presença de jogadores estrangeiros, mas, inegavelmente, a terra do futebol chato e feio de outrora se transformou. Apesar da maioria dos jogos ser disputada em gramados minúsculos, o que, na minha opinião, distorce um pouco os resultados e tira parte da beleza do futebol.
Enquanto isso, na suposta terra do futebol, seguem impávidos e colossais os fantásticos estaduais.
.
Marcadores: Marketing e Dinheiro; Premier League
2 Comments:
At 2:28 PM, Anônimo said…
Emerson,
Não sou contra os estaduais como você, pois acredito que certas tradições não só no futebol, como em tudo na vida, devem ser mantidas.
Mas ao mesmo tempo, acho que os estaduais devem ter seu tempo de duração e número de clubes participantes reduzidos, deixando a competição com cara de pré-temporada mesmo, e assim, não abandonando a tradição de sua realização. Sobraria tempo no calendário para excursões ao exterior, que eu acredito serem ótimas para a divulgação internacional da marca de qualquer clube.
Já sobre a Premier League, sou fã total. É um espetaculo em todos os sentidos: Organização, torcidas, cores, transmissão televisiva e, principalmente, ótimo futebol.
Como você bem observou, nem só de marketing vivem os clubes ingleses, que hoje joagam um futebol ofensivo e criativo, oferecendo um entretenimento da melhor qualidade para os amantes do bom futebol. Não poderia redundar em outra coisa: Clubes com o caixa abarrotado de grana.
Um negócio da China, ou melhor, da Inglaterra.
At 7:26 AM, Chico da Kombi said…
O número 2 do mundo em 2014 será o meu Glorioso Botafogo de Futebol e Regatas. E, com a provável parceria com a Red Bull na administração do Engenhão e conseqüente ampliação do belo Estádio Olímpico João Havelange para 70 mil lugares, estaremos no topo do mundo antes de 2020.
:o)
Força Fogão!
Postar um comentário
<< Home