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quinta-feira, junho 22, 2006

Brasil x Japão - Em evolução


O Japão jogou bem até, escorou-se em boas defesas de seu goleiro na primeira metade do 1º tempo e equilibrou o jogo. Numa jogada de bola recuperada frente à defesa do Brasil, fez o primeiro gol do jogo. Foi seu grande momento na partida e durou sete, oito, talvez dez minutos. No mais, foi dominado pelo Brasil e não chegou a oferecer perigo. É um time que está de parabéns por ter jogado de forma limpa, sem faltas em excesso e, principalmente, sem faltas duras ou entradas perigosas.

O Japão perdeu sua vaga no primeiro jogo. Mais: perdeu-a quando o árbitro não marcou um pênalti claríssimo no final do jogo, com o placar em 1x1. Curiosamente, justamente esse é o único lance que a Comissão de Arbitragem da FIFA considerou como um erro de arbitragem de fato, na primeira e segunda rodadas. Uma pena.


O Brasil jogou bem. Nada espetacular, mas bem, o que era, de certa forma, já esperado. O jogo de hoje valeu pelas entradas de Cicinho na lateral- direita e Juninho no meio. Ambos influíram positivamente sobre o ataque brasileiro e também sobre o meio-campo, onde melhorou o controle sobre as ações e, principalmente, melhorou a qualidade do jogo.

Com Cicinho e com Juninho, Kaká teve com quem “dialogar” e o lado direito do ataque brasileiro foi ressuscitado. Gosto do Cafu, defendi sua convocação, mas depois dos dois primeiros jogos e do jogo de hoje, fica claro que essa posição deve ser ocupada por Cicinho. O problema, nesse caso, é o buraco que fica aberto na defesa, pois não há cobertura para as descidas de Cicinho. Portanto, o Brasil precisaria de dois volantes para poder manter a defesa protegida.

Ah, mas Lucio e Juan vêm jogando bem. É verdade, mas contra ataques de baixa qualidade e não muito velozes. O ataque de Gana, por exemplo, é veloz, é habilidoso e é muito forte. Será o primeiro grande teste da defesa brasileira.

A cobertura do Cicinho... Não esqueci dela. A entrada de Juninho no meio, em lugar de Adriano, voltando Robinho para o banco, poderia, na minha visão, resolver esse problema, pois Ronaldinho poderia ficar livre mais à frente, sem preocupação com marcação e mais próximo de Ronaldo. Com isso, Juninho jogaria no meio, equilibrando o setor com Kaká. Emerson e Zé Roberto ficariam encarregados do combate mais pesado no meio e da proteção à defesa. Dessa forma, poderíamos contar com dois laterais velozes, ocupando espaços e abrindo caminhos pelas pontas.

Me pergunto se Emerson e Zé Roberto farão isso. Talvez fosse melhor entrar com Gilberto Silva em lugar de Emerson, que tenho achado um pouco lento e deixando espaço na marcação. No fundo, creio que Mineiro seria a melhor opção de volante pela direita, por ser o mais veloz deles, por jogar por aquele setor no São Paulo e por ter jogado muito tempo ao lado de Cicinho. Além disso, é um marcador implacável e duro, sem ser faltoso ou violento.

Chega, começo a delirar e sou apenas um torcedor e observador, não sou o técnico da seleção.

Mas Ronaldo é titular sempre em meu time, pois ele resolve. Mesmo fora de sua melhor forma.


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1 Comments:

  • At 12:08 AM, Anonymous Anônimo said…

    Los cambios que hizo Parreira beneficiaron al equipo, pero creo que Parreira alineará ante Ghana al mismo equipo de los dos primeros partidos.

    Contra Ghana, Robinho y Cincinho serían jugadores ideales, pero por no romper la política de las jerarquías, Brasil tendrá un partido en el que va a sufrir. Van a pasar, pero Ghana tiene un estilo que puede afectar el despliegue de uds.

    Me gustaron los partidos de hoy sábado. Creo que Argentina supo sacar un encuentro complicádisimo, y Alemania está cada vez jugando mejor.

     

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