Um Olhar Crônico Esportivo

Um espaço para textos e comentários sobre esportes.

<

segunda-feira, julho 14, 2008

Professor Luxemburgo – literalmente


Saí de casa e dei um pulo até Alphaville essa noite. Fui animado, pois o objetivo do passeio noturno era assistir a uma aula de Vanderlei Luxemburgo, em seu Instituto.

O local impressiona bem, é moderno, acesso fácil, estacionamento amplo ao lado, identificação na portaria, crachá que libera a passagem. Confesso, porém, que não estava bem certo sobre o que iria encontrar. O amigo que repassou-me o convite não explicou o que seria e pensava que seria uma palestra ou uma aula especial, com o propósito de mostrar o Instituto.

Nem uma coisa, nem outra. No grande salão há três estúdios, ou salas de aula: o Santiago Bernabeu, Maracanã e Wembley. Fiquei pensando com meus botões que preferia Pacaembu a Wembley e ainda vou perguntar ao Vanderlei o porquê dessa escolha. Entramos, pouco mais de vinte pessoas, no Maracanã. Pouco depois chegaram mais algumas e também os membros de uma delegação com gente ligada ao futebol dos Estados Unidos, Bahamas, Bermuda, África do Sul e Tailândia.

No estúdio, com duas câmeras de TV e dois monitores LCD, desenvolvia-se uma aula, cujo tema era Gestão de Escolas de Futebol. Muito interessante, e com algumas informações, para mim, novas. Em outro estúdio, também com transmissão em tempo real para todo o Brasil, para as diferentes filiais do Instituto, a Dra. Regina Brandão, psicóloga, dava uma aula de sua matéria.

Antes de começar a aula a que assistia, Vanderlei entrou na sala. Não o conhecia pessoalmente, embora já o tenha visto em algumas oportunidades, como na noite desse sábado, no Morumbi, durante sua coletiva. Cumprimentou-nos e explicou que não poderia dar a aula como previsto. Acreditem, lamentei um bocado, pois ele iria, simplesmente, abrir seu planejamento tático para o jogo contra o São Paulo, e mostrar, segundo suas palavras, que a forma de jogar do Tricolor fora prevista e as maneiras para neutralizá-la estavam no papel, mas não deu certo. O motivo, repetiu ele o que já dissera nas entrevistas, foram os primeiros vinte minutos de jogo do São Paulo. Uma pena, pois gostaria muito de ter visto essa explanação.


Mesmo transmitidas on line, as aulas do Instituto exigem presença mínima em sala, onde são vistas em telão e de onde podem encaminhar perguntas também ao vivo. Além disso, a rapaziada recebe home work para quebrar a cabeça durante os dias sem aulas.

Espero voltar ao Instituto em breve, não só para ouvir o Professor Luxemburgo, como também para ouvir o Brunoro falando sobre Marketing. O objetivo é conhecer um pouco mais, é claro, e repassar para vocês. Quando isso acontecer, terei mais uma pergunta ao Vanderlei (além daquela sobre a ausência do Pacaembu) e será, justamente, o que ele planejou para enfrentar o São Paulo anteontem. Fiquei curioso.


.

Marcadores: ,

1 Comments:

  • At 12:26 AM, Anonymous Anônimo said…

    Eu acho que o Muricy fundiu a cuca dele no primeiro tempo. Ouvi ele falando pouco antes do jogo que o Zé marcaria o Valdívia.

    Na verdade, o Zé ficou fixo de lateral direito, revezando com o Joilson.

    Quem marcou o Valdívia foi o Hernanes.

    Jorge Wagner atuava como meia pela direita (e não pela esquerda), nas costas do Leandro. E dali saiu o gol.

    Acho que o Wanderley demorou um bocado pra entender o que estava acontecendo.

     

Postar um comentário

<< Home