Um Olhar Crônico Esportivo

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segunda-feira, julho 09, 2007

O “cabeça-de-área” que não é


A imprensa erra.

Mas raramente assume e corrige seus erros.

E erra muito.

Mas não vou perder tempo falando sobre isso, até porque precisaria de um bom arquivo com as coisas que vou vendo, ouvindo, lendo e, sinceramente, não tenho paciência para isso.

Um erro que tem sido propagado intensamente por esses dias é sobre o Julio Batista.


Desde que ele foi lançado no time profissional do São Paulo criou-se um mito ao seu redor:

JB é um volante, um cabeça-de-área.

Bobagem. Não lembro quem foi o primeiro treinador que buscou posicioná-lo como tal, mas foi uma verdadeira anta, sem dúvida.

E esse erro tolo persistiu com o não menos tolo 00 (Osvaldo Oliveira, para os menos íntimos com a nomenclatura mais adequada ao ilustre “professor”: um duplo zero).

Julio Batista é e sempre foi um segundo atacante.

E foi com esse posicionamento que ele, na Espanha, tornou-se La Bestia e um dos artilheiros do Campeonato Espanhol, jogando pelo Sevilla. O estagiário à frente do time da cbf teima, também, em pedir dele mais marcação, e coloca-o ao lado de três volantes de ofício. Nesse ponto o estagiário mostra conhecer mais do que os jornalistas especializados – em que? – que só repetem a papagaiada do “cabeça-de-área”.

Realmente, essa é uma coisa impressionante. E não adianta mandar e-mails para os programas de tv, como o Redação Sportv de hoje, com a correção. Pura perda de tempo e energia, pois e-mails com correções são solenemente ignorados e mantém-se, dessa forma, a informação incorreta.

E segue a vida.


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