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quinta-feira, agosto 03, 2006

Mais uma final de Libertadores!



A vitória no México por 1x0 deu ao São Paulo uma dose extra de confiança para esse segundo jogo. O Chivas Guadalajara era um time com excelente desempenho nos jogos fora de casa. Um time perigoso, portanto.

E o São Paulo entrou em campo e começou o jogo da mesma forma que fez em Guadalajara: marcando a saída de bola dos mexicanos, ocupando os espaços, impedindo o Chivas de manobrar do meio-campo para a frente. Apenas os zagueiros tinham relativa liberdade para tocar a bola entre eles. Jogando dessa forma o São Paulo criou algumas boas chances nos primeiros 15 minutos de jogo.

Mas a partir dos 15’, foi o Chivas que avançou a marcação, ocupou melhor o meio-campo e passou a pressionar o São Paulo. Num contra-ataque rápido, uma bola enfiada por trás dos zagueiros quase resultou em gol: Santana recebeu e chutou. A bola desviou em Fabão e ia para o gol. Rogério, pego no contrapé, teve reflexo para desviar o chute com a perna esquerda. Logo em seguida, Bautista, que provocara Lugano na véspera da partida pela imprensa, recebeu livre e chutou por cima na saída de Rogério.

Aos 29’, pouco depois de grande defesa de Osvaldo Sanchez em chute de Junior, Fabão cometeu pênalti sobre Bautista. Morales cobrou e Rogério defendeu. Grande defesa!

E o jogo mudou. O São Paulo acordou com a defesa.

Aos 32’ Ricardo Oliveira tabelou com Leandro e na hora do toque final a bola sobrou para o 9 tricolor que chutou na direita de Sanchez. 1x0.

Minutos depois, num eficiente trabalho de pivô, Ricardo Oliveira recebeu na área, controlou e tocou para Mineiro, na entrada da grande área, que chutou em curva para o gol. Belo gol, mais um de Mineiro. 2x0.

Delírio no Morumbi, mas só entre a torcida. Em entrevista na saída de campo, Rogério deu o tom: nada está decidido ainda, precisamos fazer o terceiro gol.

E ele veio logo aos 3’, em cabeçada precisa de Ricardo Oliveira – sempre ele – em bola cruzada por Souza. Na verdade, mais um passe que um cruzamento.

Depois disso o São Paulo diminuiu o ritmo. O Chivas tentou, até obrigou Rogério a fazer algumas defesas, mas ficou nisso mesmo.

O São Paulo está em sua sexta final de Libertadores.


O time como um todo jogou muito bem. Destaques para Rogério, pela defesa fundamental do pênalti, e para Ricardo Oliveira, presente nos três gols. No mais, um time equilibrado, defendendo e atacando. Ou só ocupando os espaços e reduzindo as margens de manobra do Chivas.


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4 Comments:

  • At 12:37 PM, Anonymous Anônimo said…

    Belo texto, Emerson, passarei por aqui mais vezes. Abraços. Lito.

     
  • At 1:50 PM, Anonymous Anônimo said…

    Impressionante como o jogo mudou de rumo em apenas 2 minutos e meio, entre o pênalti defendido aos 29 e o gol na rede do outro lado do campo aos 32.

     
  • At 2:47 PM, Anonymous Anônimo said…

    Parabens pelo seu Sao Paulo.
    Eu nada tenho a dizer. so vi ate 26 minutos do 1º tempo.

    Depois fui ver o Idolo.
    Vcoe viu uma entrevista do R.Ceni para o Milton Neves????????

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    o cara arrembetou.

     
  • At 3:37 PM, Anonymous Anônimo said…

    O SP mandou no jogo, mesmo nos 15 minutos em que o Chivas mandou no jogo. Mesmo que tivesse levado gol, no mínimo empataria. Dá gosto ver o time jogar, principalmente qunado não é contrao Mengão.

     

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