Enfim, FUTEBOL!
Que bom que acabou a Copa do Mundo!
Que coisa estranha para ser dita por um brasileiro, não?
Pois é, bastante estranha, mas eu gosto muito mais do futebol jogado pelos times de clubes. Acredito firmemente que os clubes são a razão de ser do futebol. Claro que gosto da seleção brasileira, gosto da Copa do Mundo, assisto, deixo de trabalhar até para não perder um jogo mais atraente, mais importante, mas nada como o prazer das disputas mais localizadas, das rivalidades nascidas dentro de uma mesma cidade ou de um país. E que hoje chegam à internacionalização.
Na América do Sul a Libertadores chegou ao final com dois grandes jogos entre São Paulo e Internacional. Apesar da perda do título, fiquei satisfeito com o São Paulo, que segue em primeiro lugar no Campeonato Brasileiro. Em 2007 estaremos de volta à Libertadores.
E na Europa o futebol também voltou. Ontem assisti feliz ao primeiro tempo de Barcelona x Bayern de Munique. Que espetáculo! Três gols, lindas jogadas, disposição tática inteligente, aplicação e vontade. E antes do jogo um belo espetáculo, um verdadeiro show. Tive vontade de morar em Barcelona e estar no Camp Nou, participando de tudo aquilo. Mas o que pela televisão já me encantou o bastante.
O segundo tempo do jogo foi menos espetacular, bom também, mas sem o brilho do time que começou jogando.
Hoje, acompanhei pela net ao jogo do Fenerbahce contra o Dynamo Kiev. Fiz isso porque torci pela vitória turca, só para poder ver Diego Lugano disputando a Champions. Pena, não deu, o Dynamo classificou-se e veremos outro de nossos ex-zagueiros na CL: Rodrigo.
E vi o Arsenal contra o Dínamo de Zagreb.
Hummmmmmmmmmmm...
Decepcionante. Um jogo morno, sem brilho. Claro, com 3x0 na partida de ida, o Arsenal não se esforçou, jogou com pouca vontade, mas foi ruim. Pelo mundo inteiro as pessoas param o que estão fazendo para ver um jogo, então, cabe aos atletas se dedicarem, jogarem com vontade. Ontem o Barça fez isso, hoje o Arsenal não fez.
Barcelona desde já é o favorito ao título da Champions, seguido por Real (se o Capello conseguir fazer todos jogarem futebol), Milan e Chelsea. Não consigo enxergar outros times capazes de disputar esse título. Nem na Inglaterra, nem na Itália, nem na França, Alemanha ou Portugal.
Essa temporada européia será muito interessante.
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Marcadores: Futebol europeu e resto do mundo
4 Comments:
At 11:33 AM, Juan Carlos said…
Es curioso lo que dices del fútbol atractivo y espectacular, sobre todo si comparamos las filosofías de juego, por ejemplo, del Barça y el Real Madrid.
Desde principios de los años 70, cuando Cruyff llegó como jugador, el Barcelona ha apostado fuertemente por una filosofía de juego basada en hacer disfrutar a los espectadores. A lo largo de su historia, el Barcelona ha ido ganando ligas cada 8 o 10 años. Desde 1990 hasta hoy (16 años), el Barça ha ganado 11 ligas y 2 Ligas de Campeones y lo ha hecho con una misma idea de juego.
De hecho, en 1996 el entrenador fue el inglés Bobby Robson y el equpo ganó la Copa del Rey, la Recopa de Europa, la Supercopa y fue segundo en la Liga, justo por detrás del Madrid de Capello. Sin embargo, la gente criticaba al equipo porque, aunque ganaba, no daba espectáculo. Se jugaba con 3 defensas centrales (Popescu, Blanc y Couto) y en punta estaba el mejor Ronaldo de su carrera (hizo 34 gloes en 38 jornadas de liga).
Digo esto porque la llegada de Cruyff en 1973 supuso un cambio de estilo de juego donde predominaba la escuela holandesa, la misma que mantuvo Van Gaal y que ahora utiliza Rijkaard, complementada con la solidez defensiva de su paso por Italia y con la calidad y el estilo de los muchos jugadores brasileños del equipo (Ronaldinho, Sylvinho, Deco, Motta, Belletti, Edmilson...). Un estilo ganador que se ha transmitido a los jugadores catalanes como Xavi, Puyol o a los crecidos en la casa, como Iniesta o el propio Tiago Motta.
En el Real, en cambio, no aprecio una idea clara de su fútbol. En los últimos años han pasado por el club entrenadores tan distintos como Del Bosque, Carlos Queiroz, Camacho, Vanderlei Luxemburgo o Capello. Todos son muy distintos entre sí y así es muy difícil hacer que un club tenga una filosofía y un estilo de juego determinados independientemente del hombre que dirija al equipo.
En cuanto a lo que dices del partido de Arsenal, es normal que se dedicara a conservar su 3x0 de ventaja. Yo creo que Wenger sí sabe a qué juega y tiene, además, un equipo joven y con mucho futuro que dará mucho que hablar.
Un saludo.
At 12:55 PM, Emerson said…
Muito interessante e esclarecedor teu comentário, Juan Carlos. Para nós, que acompanhamos o futebol europeu à distância, é sempre útil uma visão histórica do que tem se passado com o Barcelona.
No caso do Real, a inconstância e as muitas mudanças de treinadores e filosofia prejudicaram demais o time. Percebemos isso aqui, pois coincidiu com um momento em que a televisão passou a mostrar mais os jogos europeus e, também, com o aumento de brasileiros nas ligas e na Champions.
Achamos, também, que a partir de 2001, 2002, o marketing passou a ter uma influência exagerada no Real, comprometendo seu desempenho esportivo.
At 2:57 PM, Juan Carlos said…
El marketing es importante en el fútbol para mantener el poder económico de los clubes, pero en España hay quien dice que "Beckham juega porque vende camisetas, mientras que Ronaldinho Gaúcho vende camisetas porque juega" (y muy bien).
Es una sutil pero acertada referencia.
Por cierto, ¿qué se piensa en Brasil de lo que le aconteció a Luxemburgo en el Real Madrid? Tengo la impresión de que tiene mucho prestigio en tu país, pero que aquí no acabó de integrarse porque no supo tratar a la prensa. Eso y también su idea del "cuadrado mágico" que nadie ha acabado de entender.
Saludos.
At 11:24 AM, Emerson said…
"Beckham juega porque vende camisetas, mientras que Ronaldinho Gaúcho vende camisetas porque juega" - esse é o marketing que funciona, o bom marketing. Acreditamos, muitos de nós, que em certo momento o marketing pelo marketing comprometeu o futebol do Real. O certo é ter primeiro o futebol, depois o marketing. Nesse ponto, I believe Barça is doing the right thing.
Luxemburgo precisava de tempo e jogadores. O que ele não teve, Capello tem e terá. Em minha opinião ele é o melhor treinador brasileiro. É inteligente, ousado, tem grande visão do jogo em andamento, substitui bem e, acima de tudo, monta grupos vencedores, mesmo trabalhando com jogadores que não são de primeira linha.
Mas gosta de ter plenos poderes, coisa que não me agrada e que não teve no Real.
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