Um Olhar Crônico Esportivo

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quarta-feira, janeiro 10, 2007

Absurdos, Discrepâncias & Outras Normalidades


Nilmar – sempre ele...

O Corinthians, com base numa liminar da justiça do trabalho, tem o jogador registrado na CBF, com contrato até o final do ano. Teoricamente, tudo em ordem e tudo certo, certo?

Errado.

O Corinthians alega ter um jogador pelo qual nada pagou, uma vez que os 2 milhões de euros que a MSI pagou ao Lyon ficaram perdidos ou considerados como pagamento por um empréstimo.

É como alguém comprar um carro financiado, pagar somente uma entrada de 20% e nada mais, e conseguir, por uma bobeada da justiça, registrar o carro em seu nome, como se legítimo proprietário fosse.

Fábio Costa – sempre em confusão...

É o goleiro titular e capitão do Santos. Mesmo assim, move uma ação contra o clube na justiça. O valor da mesma é de somente 4 milhões de reais. Mas essa dívida não é de agora, é velha, é antiga, diz respeito à primeira passagem do goleiro pelo Santos.

Como esse jogador entrará em campo na próxima estréia do time no Paulista?

Como a torcida receberá tão singular personagem, titular e processante?

Santos F.C. – incompreensível...

O clube tem, ou deve ter, um Departamento Jurídico. Como esse departamento permite que uma dívida trabalhista com um jogador chegue ao valor de 4 milhões de reais?

E como é possível chegar-se a valor tão esdrúxulo, tão absurdo, tão impensável por ser tão grande?

Ah, sim... As multas processuais, nas quais nossa justiça e nossa Receita são pródigas e ignoram os ditames da vida real.

Mesmo a dívida original, algo pouco acima de um milhão de reais, já era uma coisa absurda.

Santos F.C. – incompreensível, parte II...

Como o dinheiro da venda de Robinho, sem falar em Diego, Elano, Renato, pôde evaporar do jeito que parece ter evaporado? A ponto da oposição ao presidente Marcelo Teixeira estar com os cabelos em pé, apavorada, e, se pudessem, pediriam uma CPI e/ou o impeachment do presidente. Mas não podem, nem uma coisa, nem outra.

São Paulo – cobrança indevida, mas chata

Amoroso cobra, mais por picuinha do que por direito ou necessidade, o pagamento do prêmio pela conquista do Mundial 2005. À época, o presidente não quis pagar o prêmio para esse jogador que protagonizara uma saída chata e, no mínimo, deselegante, do clube. No afã de sair, Amoroso aceitou a rescisão, ou melhor, a quitação do que tinha a receber, assinou e se foi. E depois começou a cobrar o prêmio, mais pela boca de seu procurador ou agente ou empresário, do que por ele mesmo.

E é esse personagem boquirroto que continua cobrando o São Paulo, e tentando prejudicar o clube em todas as áreas, de todas as formas possíveis.

Tudo por culpa do REFFIS, onde atletas são tratados de graça, com resultados excelentes, tirando mercado e faturamento da clínica do mix de empresário com fisioterapeuta. Ao fim e ao cabo, tudo se resume a dinheiro.

Carlos Alberto – caro e...

Será ele eficiente? Valerá ele o dinheiro que será desembolsado pelo Fluminense e/ou seu patrocinador?

Além dos 700.000 reais pelo empréstimo por um ano, o clube terá de pagar integralmente o salário e direitos de imagem do jogador. Comenta-se que a soma desses dois valores atinge a módica quantia de 400.000 reais mensais. Se acrescentarmos a isto os diversos direitos e benefícios de lei sobre parte desse valor e multiplicarmos o resultado por 12, teremos a bagatela de 6 milhões de reais.

Já não se trata de saber se Carlos Alberto será ou não eficiente, a questão é: um jogador com seu nível de qualidade e seu histórico, vale essa fortuna?

Dagoberto – pobre garoto...

O Clube Atlético Paranaense, dirigido pelo famigerado metraglia, digo, Petraglia, está com nova ação na justiça, pleiteando mais uma extensão contratual de Dagoberto. O garoto não joga no CAP – e não vai jogar mais, está claro hoje – e não joga em parte alguma. Com o apoio da justiça trabalhista, em outra ação cega, Petraglia ressuscitou o passe e, com ele, uma escravidão branda. O mais curioso, embora normal, normalíssimo, é a ausência de protestos por parte dos jogadores.

O que demonstra, sem margem a dúvidas, que eles merecem esses dirigentes, essas leis, esses absurdos todos.

Mentalidade – e o tamanho, ó...

Renato Gaúcho diz que o título estadual é tão importante quanto conquistar a Copa do Brasil ou o Brasileiro. Ou seja, vencer um campeonato estadual é tão importante quanto disputar a Copa Libertadores da América.

Fantástico!

Esse é o tamanho padrão de boa parte das mentalidades que comandam, dentro e fora do campo, o futebol brasileiro.

Bem pequenininho...

Chega, por enquanto. Não por faltar material, pelo contrário, mas acho que isso já é o bastante por agora.

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5 Comments:

  • At 3:38 PM, Blogger Iara Alencar said…

    Engraçado, como voce não consegue ser imparcial.
    Quando voce comenta do Amoroso x são Paulo, seu time é vitima sempre, mas, nos demais comentários voce não poup criticas..

    Voce precisa ser menos apaixonado emerson.

     
  • At 3:39 PM, Blogger Iara Alencar said…

    Epa, esqueci de dá boa tarde! Que moça mal educada hein!?
    Boa tarde..

     
  • At 4:56 PM, Blogger Emerson said…

    Iara,

    três coisinhas:

    1 - Imparcialidade é uma figura filosófica que só existe no imaginário.

    2 - Não tenho compromisso em ser "imparcial", tenho um compromisso, comigo mesmo, de só escrever o que eu acredito ser verdadeiro.

    3 - Tudo que eu relatei sobre esse caso são fatos. Cada um pode interpretá-los de um jeito ou de outro, mas são fatos, exceto o tocante à raiva doentia que o fisioterapeuta do Amoroso tem pelo SP ser devida ao REFFIS. Mas, como ele já falou ene vezes que o REFFIS faz um "desserviço"... A interpretação não fica tão difícil.

     
  • At 2:09 PM, Anonymous Anônimo said…

    Que tu relatou nada!
    O Srº nem sabe o que fala e sempre se coerente aqui, coerente ali...
    Abraço

     
  • At 3:59 AM, Anonymous Anônimo said…

    êita Iara pra gostar de confusão em blog alheio...

     

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