Alemanha, nos pênaltis
Durante o jogo, postando pequenos comments no Jogo Aberto, disse que o jogo tinha cara de empate. Era fácil perceber isso. No intervalo da partida a tv só encontrou dois míseros lances para caracterizar os “melhores momentos”. E, a bem da verdade, foi só um mesmo: a cabeçada de Ballack em bela jogada iniciada com ele mesmo no meio-campo.
Os gols? Foram mais acidentais que propositais, digamos. Bom, sendo justo: o gol da Alemanha foi construído, foi planejado, foi bem executado.
O jogo destacou-se pela marcação intensa, sem espaços. E faltaram centelhas, faltaram craques, exceto um. Riquelme, novamente, foi um jogador bom, nada mais, como muitos outros. Carlitos pouco apareceu, pouco fez. Esperava mais dele.
Um pouco mais de emoção acontecia nas cobranças de faltas e escanteios, e ficamos por aí.
Pekerman conseguiu ser péssimo: se Riquelme não jogava um grande futebol, tinha e tem mais futebol que os volantes que encheram o meio-campo da Argentina. O 1x0 daquele momento estava ótimo para ele e resolveu apostar nesse resultado.
Klinsmann apostou no que sempre apostou e fez: no ataque. E foi atacando que a Alemanha empatou o jogo. Mas não teve força e qualidade para fazer mais um gol. Tampouco o teve a Argentina.
Nos pênaltis, cobranças perfeitas da Alemanha, e a do Ballack mostrou o nome do jogo para mim. Mesmo cansado, extenuado, praticamente sem condições físicas, foi lá e bateu com perfeição, fazendo seu gol. Ballack, também, começou a jogada do gol de empate no tempo normal.
E um destaque para Lehman, é claro. Grande atuação e segurou dois pênaltis.
No momento em que Khan abraçou Lehman, antes das cobranças, senti que era o dia de Lehman. E foi.
Pena Argentina, fica para a África do Sul, aqui do lado, pertinho de nós. Quem sabe lá teremos uma final Brasil x Argentina? Nós sem o Parreira e vocês sem o Pekerman.
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Marcadores: Copa 2006
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