Paixão pelo futebol, criancices adultas
Xanxerê, interior de Santa Catarina. O papo rola gostoso na curta pausa para o almoço.
Futebol...
À mesa, estamos em 6 pessoas, 6 homens adultos.
Um baiano vascaíno, um paulista corintiano, um catarinense colorado, outro catarinense flamenguista, e mais um que é são-paulino, tal como eu.
Estou entregando meu cartão para os catarinenses, e neles vou escrevendo o endereço desse blog. Súbito, lembro um detalhe: pego o porta-cartões e mostro a todos o distintivo e o nome do São Paulo gravados na tampa. Aproveito e mostro a caneta, bonita, mais bonita ainda com o distintivo e o nome do time.
O rubro-negro ao meu lado olha e, sem falar nada, saca o celular, abre o flip e mostra-me o escudo do Flamengo no visor.
Hummmmmm...
Na minha bolsa de viagem, entre as canetas, pego e mostro a todos um chaveiro metálico com o distintivo do São Paulo, em um círculo que gira sobre seu eixo. Muito bonito.
Toca o celular rubro-negro. Ao invés de atender, o dono encosta-o ao meu ouvido, e ouço o hino do Flamengo.
Ok, você venceu.
E os seis adultos com idades,. origens e experiências de vida diferentes, continuam a almoçar, papear e dar risadas.
Nada como o futebol.
Marcadores: Crônicas
2 Comments:
At 3:37 PM, Anônimo said…
É a frase que gosto de dizer quando Dona Germana pega no meu pé e nao deixa eu ver Banfield x Oriente Petrolero pela Sul-Americana.
O futebol é a mais universal das línguas.
Tem dúvidas?
At 4:32 PM, Emerson said…
hahahahahaahaha...
Nenhuma dúvida!
E pode ser, também, a mais divertida.
Pena que meia dúzia de boçais, percentualmente, não enxerguem dessa forma.
A rapaziada de Seara se diverte, acredite. E é isso que conta.
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